Algumas pessoas me perguntam por que participar dessas competições e bem.. motivos não faltam. Segue uma lista de 10 motivos que eu considero importantes.
São desafiadoras. Não adianta negar: desafios são divertidos. Lembra um jogo que você jogou muitas e muitas vezes tentando passar de uma determinada fase? Se ele fosse muito fácil, você não teria gostado tanto dele e provavelmente sequer se lembraria dele.
São uma oportunidade de você se aprofundar em uma matéria que você se interesse. Gosta de fazer contas, treinar o raciocínio e de Matemática? Gosta de computadores e gostaria de aprender mais sobre programação? De entender como “funciona” vida, como são os seres vivos e como é o seu corpo? Do mundo invisível dos átomos e de como eles se organizam para formar tudo o que vemos ao nosso redor? De saber as características dos lugares e do que está acontecendo em nosso planeta? De saber a história de nosso país? Gostaria de tentar construir um robô? De como funcionam as leis da Física, que regem todo o nosso universo? Por que não se aprofundar nessa matéria e fazer uma prova sobre apenas essa matéria que você gosta?
Bolsas de Estudo. Quer ganhar uma bolsa de estudo em algum colégio particular? Diversos colégios oferecem bolsas que variam de 40% a 100% para alunos premiados em olimpíadas, o que pode significar uma economia de até cerca de R$1.700,00 mensais em determinados colégios da capital paulista.
Abrem portas. Nessas competições vocês podem conhecer professores das principais universidades do país, destaques em competições internacionais, diretores de colégios que são destaques no Brasil, etc. São muitas as oportunidades que você irá ter.
Faculdades no Exterior. Já pensou em estudar em Harvard, Oxford, Princeton, MIT, Cambridge, etc? As suas chances de ser aceito aumentam em muito se você for premiado em uma olimpíada internacional, indo representar o Brasil no exterior, e até mesmo, sendo um dos destaques nas competições brasileiras.
Currículo. Sempre é bom ter um bom currículo, nunca se sabe quando você pode precisar, e essas competições melhoram e muito o seu currículo escolar.
Amizades. Nessas competições você sempre conhece muitas pessoas novas e faz vários amigos.
Te diferenciam. Quantas pessoas você conhece que participam de olimpíadas científicas? Podem até ser muitas, mas com certeza são menos do que a quantidade de pessoas que você conhece que não participam.
Treinamento para o Vestibular. Ao realizar estas provas você inevitavelmente está se preparando para um vestibular, pois elas possuem nível semelhante, quando não superiores, as dos principais vestibulares brasileiros.
Melhoram o seu rendimento escolar. Estudar para elas é igual se preparar para correr uma maratona: quando você se prepara para correr uma maratona, uma corrida de 1,5 km não será nenhum desafio para você, e o mesmo acontecerá com essas matérias na sala de aula.
Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho
Seja qual for o nível de ensino, escola ou faculdade, com certeza você já deve ter ouvido falar em olimpíadas científicas. A competição é muito comum nesses ambientes, principalmente no ensino fundamental e médio, e é uma oportunidade de os alunos mostrarem seus conhecimentos, tirarem suas ideias do papel e até encontrar a sua vocação para dar um rumo na carreira.
No Brasil, existem olimpíadas científicas de diversas categorias do conhecimento, regionais e nacionais, e pode trazer muitos benefícios para quem participa, inclusive mais visibilidade no mercado de trabalho. Neste artigo, vamos contar como essas olimpíadas funcionam e quais são as vantagens, além de um calendário fresquinho. Acompanhe tudo mais abaixo!
Neste artigo você vai encontrar:
Também apresentada como olimpíadas do conhecimento, é uma competição muito semelhante à esportiva. A ideia é incentivar estudos mais avançados de diferentes temas em uma disputa saudável entre equipes ou individualmente.
A partir da realização de provas intelectuais, os competidores apresentam seus projetos a fim de garantir medalhas ou premiações. Dentre as possibilidades de áreas nessas olimpíadas, as principais são biologia, português, matemática, física, geografia, história, filosofia, química e robótica.
As primeiras olimpíadas científicas conhecidas no mundo aconteceram na Europa, mais especificamente na Hungria, em meados do século XIX. Com foco em matemática, a competição começou a se espalhar por todo o Leste Europeu e, em seguida, na União Soviética, dando início então, oficialmente, a Olimpíada de Matemática (IMO) em 1959.
A partir da olimpíada internacional de matemática, muitos outros países começaram a incentivar esse tipo de disputa entre seus estudiosos, passando a se tornar um costume mundial. No Brasil, a primeira olimpíada científica oficial aconteceu em 1979, mas começou a se propagar no país apenas em 1996, com o surgimento da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ). Mas, foi no ano de 2002 que o poder público passou a apoiar oficialmente essas iniciativas com a criação e suporte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), apoiado pelo Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
A criação das olimpíadas científicas foi inspirada na esportiva, onde atletas com expertises apresentam suas especialidades e, ao mesmo tempo, cultivam laços culturais e de relacionamento.
Cada olimpíada conta com sua particularidade nas provas, etapas e premiações. No entanto, todas seguem o mesmo conceito de ser uma competição de conhecimentos variados, onde alunos são premiados com medalhas e certificados, além de contarem com a oportunidade de implantarem seus projetos no mercado.
Existem olimpíadas que possuem desafios teóricos, exigindo rapidez de raciocínio, ou até aquelas que contam também com fases de exercícios práticos, como a execução ou construção de um projeto. A ideia é fazer com que as matérias estudadas em sala de aula se tornem algo mais lúdico, incentivando os estudantes a se tornarem protagonistas nesse processo de ensino versus aprendizagem.
A participação vai depender do tipo de olimpíada e do nível de escolaridade atual. Geralmente, existem disputas para estudantes do ensino fundamental, médio, técnico, superior, das redes pública ou privada, e até mesmo pessoas que estão no supletivo ou Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Ainda existem olimpíadas direcionadas a um público específico, como as promovidas pelas próprias escolas, que recebem apenas estudantes daquela instituição. Também foi criada uma competição dedicada apenas para estudantes da rede pública de ensino, visando potencializar ainda mais essa cultura entre jovens de baixa renda.
Para se inscrever, o estudante deverá primeiro conferir o nível exigido a olimpíada que se interessou. Além disso, é importante conferir todas as exigências estipuladas, como o número mínimo e máximo de pessoas na mesma equipe, se é obrigatório que todos os membros frequentem a mesma instituição de ensino etc.
Assim que o estudante tiver confirmado todas as informações da olimpíada, chegou o momento de se inscrever. Nessa etapa, ele deve preencher todas as informações sobre seu perfil e do seu grupo, caso tiver, no site da instituição organizadora, além de cadastrar seu projeto – se for o caso. Algumas olimpíadas possuem uma taxa de inscrição, que podem variar de R$30,00 a R$100,00, outras oferecem inscrição gratuita.
Participar de uma olimpíada científica vai muito além de conquistar prêmios e certificados. A partir dela, o estudante pode imergir ainda mais em todos os conhecimentos absorvidos naquele período de estudo, além de conseguir aplicar suas ideias e técnicas inovadoras, podendo transformar o mercado.
Se tornar um competidor nessas olimpíadas pode trazer grandes vantagens para a vida acadêmica e também profissional do aluno. Listamos alguns desses principais benefícios:
Cada pessoa leva para a vida algo positivo da sua participação em uma olimpíada científica, tudo vai depender da intensidade da sua participação. A certeza que temos é que com certeza muitas delas transformarão a vida e a forma de pensar do estudante. Veja algumas vantagens:
Desafia o seu conhecimento
Participar desse tipo de olimpíada com certeza será uma oportunidade de testar seu nível de conhecimento em determinado assunto e, além disso, oferece a possibilidade de colocar em prática aquilo que aprendeu em sala de aula com métodos mais complexos e inovadores a partir de problemas reais do cotidiano.
Você encontra a área que tem mais afinidade
Cada setor do conhecimento possui a sua competição. Buscando participar das matérias que mais se identifica, você se aprofunda ainda mais nelas em uma olimpíada e consegue desenvolver novas habilidades dentro dessa área, podendo até ser um fator que contribua para a sua escolha de profissão.
Conquista de bolsa de estudo e intercâmbio
Muitas escolas e faculdades oferecem bolsa de estudos de até 100% para estudantes que participaram e foram premiados em alguma olimpíada científica. Além disso, universidades do exterior, como Harvard, Cambridge e Oxford, também aceitam essa certificação como um diferencial para a aceitação do estudante na faculdade.
Potencializa habilidades comportamentais
Em uma olimpíada, o estudante precisa desenvolver e praticar muito mais do que a matéria exigida. É importante ter raciocínio rápido e lógico, além de um perfil analítico. Para os casos de projeto em grupo, é essencial que o candidato saiba trabalhar em equipe, seja flexível e ainda comunicativo. Esses pilares desenvolvidos com certeza contarão em processos seletivos de universidades e até mesmo do mercado de trabalho.
Leva diferenciais para o currículo
Além de contar pontos em processos de importantes universidades do Brasil e do mundo, a competição também pode ser critério de desempate em uma contratação se estiver no currículo profissional do estudante. Isso porque o mercado de trabalho entende que o estudante que participou de uma olimpíada científica, além de ter desenvolvido seu perfil comportamental, também oferecerá importantes bases de conhecimento.
Melhora o rendimento escolar
Para participar de qualquer olimpíada, o estudante precisa mergulhar de cabeça nos estudos. Isso porque a concorrência é grande e com um alto nível de conhecimento. Por esse motivo, além de se preparar para competir, o aluno consegue se aprofundar ainda mais em matérias que estão na sua grade curricular, melhorando suas notas e seu desempenho no período, além de ajudar na preparação para outras avaliações, como o vestibular e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Hoje existem centenas de olimpíadas por todo o Brasil, e a tendência é que cada vez mais essa cultura se prolifere entre as escolas. Dentre as competições nacionais, as mais concorridas e reconhecidas no país são:
A Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (OBA) é uma das que abrangem mais níveis de escolaridade. As avaliações são distribuídas entre estudantes em 4 níveis diferentes, do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, do 4º ao 5º ano do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio.
A disputa foi criada em 1998 pela Sociedade Astronômica Brasileira, inspirada pela Olimpíada Internacional de Astronomia (IAO). Com 10 questões de múltipla escolha – sendo 7 de Astronomia e 3 de Astronáutica, a olimpíada é uma oportunidade que os estudantes têm para conseguir uma vaga na Escola de Astronomia do Brasil, projeto de imersão em conteúdos de matemática, física, filosofia que acontece por uma semana, além de ser um fator para a seleção em olimpíadas internacionais, como a Olimpíada Latinoamericana de Astronomia y Astronáutica (OLAA) e Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA).
Promovida pelo Instituto Butantan, a Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) surgiu em meados de 2004 e é dedicada aos estudantes do ensino médio regular, matriculados em uma instituição da rede pública ou privada que seja reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
Com três fases iniciais e mais três fases de classificação, a olimpíada de biologia conta com avaliações de múltipla escolha sobre diferentes temas da Biologia, como a citologia, botânica, zoologia, genética e evolução, ecologia, etologia, biossistemática, farmacologia e temas relacionados às ciências da natureza.
A partir do resultado da disputa, a OBB seleciona os integrantes do time que participará das competições internacionais, representando o Brasil, como a Olimpíada Internacional de Biologia (IBO) e a Ibero-Americana de Biologia (OIAB).
Uma das primeiras competições desse segmento, a Olimpíada Brasileira de Física (OBF) nasceu em 1999 como um projeto da Sociedade Brasileira de Física (SBF) no Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo.
A competição é dividida em níveis para estudantes do ensino fundamental e médio das redes públicas e privadas, sendo o primeiro nível dedicado aos alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental, o segundo nível para 1º e 2º ano do ensino médio e o terceiro nível para o 3º ano.
Com três etapas, a olimpíada conta com provas objetivas e dissertativas nas duas primeiras e a última conta com provas experimentais. Além de premiação, os alunos classificados passarão a representar o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Física (OIF).
A olimpíada mais tradicional e antiga do país, a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) teve sua primeira edição organizada no ano de 1979 em uma iniciativa entre o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
Diferente da maioria das olimpíadas de conhecimento, a OBM conta com etapas para estudantes do ensino fundamental, médio e também para quem está no nível universitário. Nas etapas, os alunos passam por provas objetivas e também discursivas sobre assuntos ligados a matemática e suas tecnologias.
A OBM passou por diversas mudanças ao longo de seus mais de 40 anos de existência. Em suas primeiras edições, apenas estudantes do nível fundamental e médio podiam participar, só apenas a partir de 2001 que os universitários passaram a conseguir um espaço na competição.
Com isso, a olimpíada nacional de matemática passou a contar com 4 níveis, segmentadas a partir da escolaridade de cada participante, com provas e tarefas indicadas para cada grau de conhecimento. Para a preparação, o IMPA ainda contribui com materiais didáticos de apoio, com provas e gabaritos de edições passadas e uma lista de livros que serão úteis para os estudantes.
Projeto idealizado em 2005, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é uma competição que, no início, atendia a demanda da rede pública de incentivar os estudantes em assuntos relacionados à matemática. Com o passar dos anos e visto a grande procura dos alunos e das escolas do país – mais de 90% dos municípios brasileiros, decidiu-se abrir também para inscrições de escolas da rede privada.
Nessa disputa, os participantes contam com duas etapas, uma prova de múltipla escolha e outra dissertativa. Os classificados, além de serem premiados com medalhas, podem ter a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Vale destacar que tanto estudantes quanto professores e escolas são premiados pelos desempenhos durante a competição.
Em sua 4ª edição, a Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) é dedicada aos estudantes do 9º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio. As etapas consistem em 4 fases, sendo 3 online e uma presencial, que são realizadas em equipe de até três estudantes e um professor para coordenar que seja da mesma instituição de ensino dos alunos.
Nessa olimpíada, os participantes devem mostrar seus conhecimentos e capacidade analítica sobre os fenômenos geográficos como um todo e geografia no geral, sem dividir em questões geopolíticas e questões geofísicas. Os classificados podem ser considerados para participar de eventos internacionais, como a Olimpíada Internacional de Geografia (IGeO).
Com 12 edições realizadas pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), a Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) promove atividades ligadas ao campo de ciências humanas para jovens matriculados nos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e todos os anos do Ensino Médio, de escolas públicas e particulares.
São seis fases, realizadas de maneira online e presencial, sendo cada uma com duração de uma semana. Dentre elas, estão avaliações com perguntas de múltipla escolha e desafios e debates entre colegas, com a apresentação de pesquisas e orientadas por professores.
A competição está em sua 6ª edição e é uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com Itaú Social. A Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) é dedicada aos alunos da rede pública de ensino que estão entre o 5º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio.
Na disputa, os estudantes devem produzir textos de acordo com as orientações determinadas pela organização, podendo ser poemas, crônicas, memórias literárias, artigos de opinião e até documentário. As etapas começam em nível municipal, passando por estadual e chegando a nível nacional – a partir da fase com semifinalistas.
A Olimpíada Brasileira de Química (OBQ) nasceu em meados de 1986, no entanto, sofreu com a falta de incentivo e só voltou a acontecer em 1996, com o apoio do Instituto de Química da USP, da (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) FAPESP e da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. A disputa acontece todos os anos e é dedicada para estudantes do ensino médio e técnico que buscam aprimorar seus conhecimentos no setor químico.
O evento, que conta com a participação de cinco estados brasileiros, é estruturado por uma avaliação teórica, com questões objetivas e analítico-expositivas que devem ser respondidas em um período de quatro horas. Os vencedores, além de premiados com medalhas, poderão ser selecionados como representantes do Brasil em competições internacionais, como Olimpíada Internacional de Química (IChO) e na Olimpíada Ibero-americana de Química.
A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) nasceu em 2007 e hoje é considerado o maior evento de robótica da América Latina. Na competição, alunos do ensino fundamental, médio e técnico da rede de ensino pública e privada participam de atividades teóricas e práticas relacionadas ao mundo robótico.
Além de incentivar a troca de conhecimentos tecnológicos, os classificados na olimpíada robótica também podem se tornar representantes brasileiros em grandes competições mundiais, como a RoboCup, maior evento de robótica do mundo.
Agora, para participar de alguma olimpíada do conhecimento e organizar seu tempo para estudar basta ficar atento nos sites oficiais de cada competição. Por conta do ano atípico que está sendo 2020, as olimpíadas nacionais não divulgaram o calendário oficial, mas a previsão é que em breve isso aconteça e as inscrições sejam retomadas.
Fundação -Nome -Sigla -Instituição realizadora
1979-Olimpíada Brasileira de Matemática -OBM -SBM, IMPA - Informações: www.obm.org.br ou pelo telefone (21) 2529-5077.
1986-Olimpíada Brasileira de Química -OBQ - Informações: www.obquimica.org
1989- Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras Brasil - MSF -Informações: www.matematicasemfronteiras.org
1998-Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) -OBA -SAB, AEB - Informações: www.oba.org.br
A OBA é organizada todos os anos pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e a Agência Espacial Brasileira (AEB). Podem participar alunos de todas as séries do ensino fundamental e médio, tanto de escolas públicas como privadas.1999-Olimpíada Brasileira de Física -OBF -SBF - Informações: www.sbf1.sbfisica.org.br/olimpiadas
É uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e destinada a estudantes do ensino médio e do 8° e 9º ano do ensino fundamental.1999-Olimpíada Brasileira de Informática -OBI -SBC - Informações: olimpinf@ic.unicamp.br ou http://olimpiada.ic.unicamp.br
Organizada pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) com apoio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é voltada para alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares. É dividida em dois níveis: iniciação e programação.2001-Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente -Obsma -Fundação Oswaldo Cruz - Informações: www.olimpiada.fiocruz.br
Organizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a competição é voltada aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, de escolas públicas e privadas do Brasil, e visa fortalecer nos jovens estudantes o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar temas em educação, da saúde e do meio ambiente.2002 - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia - Febrace -USP- Informações: https://febrace.org.br/
A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia é um movimento nacional de estímulo ao jovem cientista, que todo ano realiza na Universidade de São Paulo uma grande mostra de projetos.A FEBRACE assume um importante papel social incentivando a criatividade e a reflexão em estudantes da educação básica, através do desenvolvimento de projetos com fundamento científico, nas diferentes áreas das ciências e engenharia.2003-Competição Brasileira de Robótica -CBR -FEI
2003- Olimpíada Brasileira de Ciências - USP -Informações: http://www.obciencias.com.br/
A Olimpíada Brasileira de Ciências é a competição que seleciona os alunos para representar o nosso país na IJSO (Olimpíada Internacional Júnior de Ciências) e na OCJA (Olimpíada de Ciências Júnior Americana).Estes torneios são disputados anualmente em local itinerante entre estudantes de até 15 anos, avaliados em Física, Química e Biologia simultaneamente.2004-Torneio Brasileiro de Jovens Físicos -IYPT Brasil -B8 Projetos
2005-Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas -OBMEP -MEC, MCT, SBM, IMPA - Informações: www.obmep.org.br, pelo telefone (21) 2529-5084 ou pelo e-mail contato@obmep.org.br
A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP é um projeto nacional dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras, realizado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada - IMPA, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática – SBM, e promovida com recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC.2005-Olimpíada Brasileira de Biologia -OBB -ANBio - Informações: www.anbiojovem.org.br
É organizada pela Associação Nacional de Biossegurança (ANBio). A competição é destinada a alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares.2006-Desafio Nacional Acadêmico -DNA -ProNEAD, ESPM
2007-Olimpíada Brasileira de Robótica -OBR -SBC, SBA, Unesp - Informações: www.obr.org.br
Tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro.A OBR destina-se a todos os estudantes de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.2008- Olimpíada Nacional de Oceanografia - AOCEANO, SECIRM - Informações: http://www.aoceano.org.br/ono2012/
A ONO é um evento realizado pela Associação Brasileira de Oceanografia (AOCEANO), o Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação em Oceanografia do Brasil e a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM). Tem como objetivo despertar o interesse dos jovens pela Oceanografia.2008-Olimpíada Brasileira de Química Junior -OBQ Jr. -Informações: www.obquimica.org
É destinada a estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental. Podem participar alunos de escolas públicas ou privadas.2008-Olimpíada de Geografia - Viagem do Conhecimento - -Editora Abril - Informações: www.viagemdoconhecimento.com.br ou viagemdoconhecimento@abril.com.br .
A competição é uma realização da revista National Geographic. Podem participar alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio – tanto de escolas públicas quanto particulares.2009– Olimpíada Nacional em História do Brasil-ONHB - Unicamp - Informações: www.olimpiadadehistoria.com.br
2009-Olimpíada Internacional Júnior de Ciências Brasil -IJSO Brasil -B8 Projetos
2009-TJR Torneio Juvenil de Robótica -TJR -Comphaus, USP, UNIP
2010-Olimpíada Brasileira de Física na Escola Pública -OBFEP -OBF, OBMEP - Informações: http://www.sbf1.sbfisica.org.br/olimpiadas/obfep2012/index.html
A Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas busca a melhoria do ensino e estudo das ciências e oferece aos estudantes uma forma de avaliar sua aptidão e seu interesse pela Ciência, em geral, e pela física em particular. Ela é organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio do CNPq, do Ministério da Educação (MEC) e é parte de um programa permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF).2011-Olimpíada Brasileira de Linguística -OBL - Informações: http://www.olimpiadascientificas.com/olimpiadas/linguistica/obl/
A Olimpíada de lógica, línguas e linguística é uma competição destinada a estudantes brasileiros do ensino médio, de todos os tipos de escola. Nela, um problema típico é baseado em informações de uma linguagem não familiar e requer que os competidores descubram alguma parte do sistema baseado nos dados.2011-Olimpíada Brasileira de Agropecuária -OBAP -IF Sul de Minas
2012- Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro - Itaú Social, CENPEC -Informações: olimpinf@ic.unicamp.br ou http://olimpiada.ic.unicamp.br ou https://www.escrevendoofuturo.org.br/concurso
A competição é bienal. É promovida pela Fundação Itaú Social, Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) e Ministério da Educação (MEC). Podem participar tanto professores como alunos da rede pública.Como se inscrever: o primeiro passo é a a secretaria de educação do município ou do estado aderir à competição. Só então os professores poderão fazer a inscrição dos seus alunos, via internet.2015-Olimpíada Brasileira do Saber - OBS -Informações: www.obssaberes.org
Pensando em preparar alunos para quaisquer desafios, criamos uma Olimpíada no Brasil, a Olimpíada Brasileira do Saber (OBS), que serve como referência para que Olimpíadas e/ou Feiras de Ciências, nacionais e internacionais, sejam alvos a serem perseguidos, tendo em vista o perfil das equipes participantes da OBS.2015-Olimpíada Brasileira de Cartografia -OBRAC – UFF - Informações: www.olimpiadadecartografia.uff.br
O público alvo são os estudantes do ensino médio, que se soma a outras iniciativas com o objetivo de estimular professores e alunos no estudo de disciplinas como a geografia, especialmente, o conteúdo de cartografia.0000 – Olimpíada Brasileira de Raciocínio Lógico-OBRL -www.obrl.com.br
1977- Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia - Mostratec - Fundação Liberato- Site: http://www.mostratec.com.br/pt-br
A MOSTRATEC, por sua trajetória de vários anos de dedicação à pesquisa, inspira e transfere conhecimento para muitas instituições na organização de diversas feiras escolares, regionais e nacionais, contribuindo para a formação de pesquisadores e profissionais com capacidade de inovar e propor soluções. Assim, a MOSTRATEC tornou-se uma referência na promoção de pesquisas tecnológicas e inovação para a comunidade nacional e internacional1995- Concurso Agrinho - Sistema FAEP - Site: http://www.agrinho.com.br/concurso-agrinho
Agrinho é o maior programa de responsabilidade social do Sistema FAEP, resultado da parceria entre o SENAR-PR, FAEP, o governo do Estado do Paraná, mediante as Secretarias de Estado da Educação, da Justiça e da Cidadania, do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, da Agricultura e do Abastecimento, os municípios paranaense e diversas empresas e instituições públicas e privadas. Criado com o objetivo de levar informações sobre saúde e segurança pessoal e ambiental, principalmente às crianças do meio rural, o Programa se consolida como instrumento eficiente na operacionalização de temáticas de relevância social da contemporaneidade dentro dos currículos escolares. Especialistas altamente qualificados, de renome nacional e internacional, de diversos grupos de pesquisa que trabalham em rede, fundamentam as informações que compõem o material didático preparado com exclusividade para o Programa. Pelo incentivo à pesquisa, defende-se uma educação crítica, criativa, que desenvolva a autonomia e a capacidade de professores e alunos assumirem-se como pesquisadores e produtores de novos conhecimentos.1998- Prêmio Educador Nota 10 - Fundação Victor Civita -Site: https://premioeducadornota10.org/
O Prêmio Educador Nota 10 foi criado em 1998 pela Fundação Victor Civita que, desde 2014, realiza a premiação em parceria com Abril, Globo e Fundação Roberto Marinho.Reconhece e valoriza professores da Educação Infantil ao Ensino Médio e também coordenadores pedagógicos e gestores escolares de escolas públicas e privadas de todo o país.O Prêmio tem o apoio da Nova Escola, Instituto Rodrigo Mendes. Unicef e BDO, e o patrocínio da Fundação Lemann e SOMOS Educação. Desde 2018, o Prêmio Educador Nota 10 é associado ao Global Teacher Prize, prêmio global de Educação.1998 - Prêmio MERCOSUL de Ciência e Tecnologia - Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do MERCOSUL (RECyT) -Site: http://www.premiomercosul.cnpq.br/web/pmct/regulamento
O Prêmio tem como objetivos reconhecer e premiar os melhores trabalhos de estudantes, jovens pesquisadores e equipes de pesquisa, que representem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países membros e associados ao MERCOSUL; incentivar a realização de pesquisa científica e tecnológica e a inovação no MERCOSUL, e contribuir para o processo de integração regional entre os países membros e associados, mediante incremento na difusão das realizações e dos avanços no campo do desenvolvimento científico e tecnológico no MERCOSUL.2008 - Projeto Jovem Senador - Site: https://educacaocidada.cgu.gov.br/programas/desenho-redacao
O Programa Senado Jovem Brasileiro, criado por meio da Resolução 42/2010, engloba o Projeto Jovem Senador e o Concurso de Redação do Senado Federal. O nome-síntese Jovem Senador é utilizado para referir-se ao conjunto das atividades do Programa.O Jovem Senador é realizado anualmente e proporciona aos estudantes do ensino médio das escolas públicas estaduais e do Distrito Federal, de até 19 anos, conhecimento acerca da estrutura e do funcionamento do Poder Legislativo no Brasil.A cada ano é proposto um tema de redação como forma de ingresso. A legislatura tem duração de quatro dias e inicia-se com a posse dos jovens senadores e a eleição da Mesa. Os trabalhos são encerrados com a aprovação dos projetos e a consequente publicação no Diário do Senado Federal.0000- Prêmio Respostas para o Amanhã - Site:https://respostasparaoamanha.com.br/
2013 - Concurso Internacional de Redação de Cartas - União Postal Universal (UPU) - Site: https://www.correios.com.br/sobre-os-correios/sustentabilidade/vertente-social/concurso-internacional-de-redacao-de-cartas
O Concurso Internacional de Redação de Cartas para Jovens é promovido anualmente pela União Postal Universal (UPU), sediada em Berna, na Suíça, com o objetivo de melhorar a alfabetização através da arte epistolar. Incentiva a expressão da criatividade e a melhora dos conhecimentos linguísticos de crianças e adolescentes. Participam estudantes de até 15 anos de idade, previamente selecionados nas etapas nacionais.No Brasil, a realização do concurso fica a cargo dos Correios e é desenvolvido em três fases: escolar, estadual e nacional. A quarta etapa - fase internacional - fica a cargo da UPU. A participação se dá por meio das escolas (rede pública e privada), que selecionam, entre as redações de seus alunos, até duas melhores cartas para representá-las.2015- Câmara Mirim -Site: https://plenarinho.leg.br/index.php/camara-mirim/
O Câmara Mirim é uma ação educativa promovida pelo Plenarinho que simula a atividade legislativa, desde a elaboração do projeto até a votação em comissões da Câmara e no Plenário. Estudantes do ensino fundamental fazem o papel de deputados mirins e apresentam, debatem e votam três projetos de lei selecionados entre os que foram enviados pelas crianças.