Qual é a importância da Educação?
Educação possui impacto em todas as áreas de nossa vida. Entenda o que o acesso a uma Educação de qualidade pode fazer também pelo Brasil07/05/2014 17:17 Texto Iana Chan
Uma Educação de qualidade garante, entre outras coisas, o acesso a outros direitos, diminui a violência e aumenta a felicidade.
A Educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de um país, mas também de cada indivíduo. Sua importância vai além do aumento da renda individual ou das chances de se obter um emprego. "Perguntar a importância da Educação é como perguntar qual a importância do ar para nós. É pela Educação que aprendemos a nos preparar para vida", disse a socióloga e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, Sandra Unbehaum.
Por meio da Educação, garantimos nosso desenvolvimento social, econômico e cultural. Sandra explica que o direito à Educação de qualidade é básico porque assegura o cumprimento de outros direitos. "Sem conhecimento ou acesso a informações, como posso saber que tenho direito à saúde e bem-estar, ao meio ambiente sadio, a condições adequadas de trabalho, a ser tratada com dignidade?", questionou.
Os impactos da Educação são extensos e profundos. Veja o que mais uma Educação de qualidade faz pelo indivíduo e pelo país:
Políticas que aumentam o aprendizado dos alunos
Economista aponta intervenções eficazes para melhorar a Educação em países em desenvolvimento25/11/2013 17:00 Texto Stephanie Kim AbeInformações, subsídios e alternativas de escolas aos pais: medidas que ajudam a aumentar a aprendizagem dos alunos, de acordo com o prof. Richard Murnane
Fornecer mais computadores e materiais para as escolas, dar subsídios aos professores, reduzir o número de alunos por classe, investir em programas como Bolsa Família... Quais medidas são mais eficazes para aumentar o acesso à Educação? O que de fato contribui para melhorar a aprendizagem dos alunos?
Apresentar informações do desempenho dos alunos aos pais e oferecer a possibilidade de para mudança de escola, caso a família não esteja satisfeita são algumas das maneiras eficazes de aumentar o aprendizado do aluno - principalmente daqueles provenientes de famílias de baixa renda. A conclusão é do economista Richard Murnane, professor da Escola de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Ele apresentou essa e outras lições em seminário promovido pelo Instituto Alfa e Beto, em outubro, em São Paulo. O economista fez 74 análises de políticas públicas educacionais de diversos países em desenvolvimento, como Índia, Chile e México.
"Se os pais sentem que seus filhos não estão aprendendo muito, e não têm informações ou alternativa, o que podem fazer? Eles ficam muito frustrados, porque não conseguem ver como proporcionar às crianças o que eles mesmos não puderam alcançar - uma Educação decente", explica Murnane.
Direcionar os subsídios
Para que políticas públicas tenham efeito, é preciso direcioná-las às famílias de baixa renda. Ele cita como exemplo programas de subsídios para os pais matricularem seus filhos em escolas particulares e chama atenção para o caso de países como Chile e Nova Zelândia, nos quais o sistema dá ajuda financeira para todas as famílias.
No caso do Chile, isso levou a uma segregação e uma continuidade da desigualdade, já que havia escolas que cobravam taxas adicionais para as crianças com maiores subsídios. Assim, as escolas eram menos receptivas a alunos de baixa renda, que acabavam estudando em instituições de baixa qualidade. "Se os programas são destinados a todos os pais, tradicionalmente aqueles que têm melhor formação são capazes de aproveitá-las melhor", explica ele. Em 2008, a lei chilena mudou e passou a dar subsídios 50 a 60% mais altos às famílias mais pobres do que aqueles dados às de maior renda familiar.
No caso brasileiro, o economista vê o programa do governo federal Bolsa Família como bem-sucedido, pois coloca as crianças na escola e reduz os custos da educação para as famílias. Ao possibilitar esse "fluxo de caixa adicional" aos pais de baixa renda, o programa ajuda a evitar que as crianças cuidem das tarefas domésticas ou trabalhem para aumentar a renda familiar, em detrimento dos estudos.
Porém, estar na escola não significa que as crianças estejam aprendendo mais. "O programa mostrou-se efetivo em aumentar as matrículas de crianças de baixa renda - isso é uma grande conquista. Mas o próximo passo é aumentar a qualidade da educação para que aqueles que vão à escola regularmente de fato aprendam melhores habilidades", diz.
Outra forma de reduzir os custos da educação para a família e aumentar a frequência escolar seria construir escolas mais próximas de onde as crianças são atendidas - um dos grandes desafios de muitas cidades brasileiras, principalmente nas regiões rurais.
Mudar a experiência cotidiana
O economista também destacou que a política mais comum em todos os países estudados foi o investimento em mais recursos e materiais para as escolas. A popularidade da iniciativa se deve ao fato de que pode ser feita sem acarretar mudança nas atitudes dos adultos envolvidos dentro da escola - e é justamente por isso que pode ser vista como ineficiente em aumentar o aprendizado.
"As evidências mostram que fornecer mais livros, mais computadores, mais ipads não leva necessariamente a uma melhora no desempenho escolar das crianças. Por quê? Porque não significa mudanças nas experiências cotidianas delas", explica ele.
O aumento de recursos materiais na educação só teria impacto se os professores os usassem para melhorar suas aulas. E, de acordo com as pesquisas de Murnane, isso acontece muito pouco. Para que as crianças aprendam mais, suas vivências do dia a dia precisam ser impactadas pela forma como o professor utiliza esses materiais nas aulas. Ou seja, é preciso que haja uma mudança na forma como eles ensinam e como as crianças aprendem e interagem com os materiais e as aulas.
Nesse quesito, Murnane revelou que quanto mais incentivos são dados aos professores, maiores os esforços deles para melhorar a aprendizagem dos alunos. "É preciso recompensar o desempenho dos professores naquilo que eles sabem fazer bem, quando eles mostram conhecimento sobre aquilo que ensinam", defende.
O mesmo argumento de mudar a experiência da criança foi usado para advertir contra iniciativas de aumentar o número de horas de aula. "Precisamos tomar cuidado para não cair na questão de aprender mais do mesmo", explica ele.
A redução do número de alunos por sala de aula também foi apontada com ressalva pelo economista. De acordo com ele, é principalmente entre os 4 e 6 anos de idade que essa medida é mais válida e eficaz, já que é quando o acompanhamento do professor com a criança por mais tempo faz diferença. Mas o fato de ser uma política cara, que requer a contratação de mais professores e construção de mais salas de aula, explica por que ainda não é tão incentivada.
O economista se baseou em evidências para entender a eficácia das políticas educacionais no novo contexto atual de mudanças tecnológicas. Para ele, essa nova realidade exige diferentes habilidades, já que, uma vez que possuímos máquinas que podem realizar trabalhos mecânicos, são menores as oportunidades de trabalho que requerem pouca formação acadêmica. Daí a necessidade de melhorar o acesso ao ensino e a aprendizagem dos alunos. "É por isso que a Educação é tão importante em nossa sociedade: é um caminho para a ascensão social", diz.
23 dicas para seu filho se dar bem na escola
Quanto mais os pais participam da vida escolar, mais os jovens aprendem03/01/2015 10:47 Texto Equipe EducarFoto: Aline CasassaO papel dos pais é fundamental no desenvolvimento dos filhos
O apoio dos pais e a manutenção de um bom ambiente familiar como extensão da escola são fatores indispensáveis para o desenvolvimento educacional das crianças. A família pode colaborar de várias maneiras: participando das reuniões da escola e verificando o caderno do estudante diariamente; conversando sobre o cotidiano da escola - o que foi ensinado naquele dia; que tipo de trabalhos foram feitos com os colegas - e impedindo que a criança falte às aulas.
Confira mais dicas como estas no especial Lição de Casa.
Para Priscila Cruz, diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação, ações simples dos familiares na realidade educacional dos filhos podem fazer toda diferença. Ela indica o incentivo à comunicação por bilhetes em casa e sugere que as crianças sejam motivadas a ler para os seus pais. "Não se pode entrar na lógica de como ajudar os filhos apenas nos estudos durante o período de provas. É preciso dizer como o pai pode ajudar na melhoria da alfabetização", diz. Vale lembrar que família pode -e deve-, sim, contribuir com as questões escolares, mas cabe à instituição de ensino a sistematização do conhecimento.
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Veja a seguir como colaborar para que o seu filho se dê bem na escola a partir de dicas simples e práticas, baseadas em pesquisas e na experiência dos melhores profissionais da área no Brasil e no mundo.
1. Ajude na melhoria do rendimento escolar
Pesquisas mostram que quando os pais acompanham e se envolvem com os estudos dos filhos as notas dos estudantes aumentam significativamente
Pesquisas mostram que quando os pais acompanham e se envolvem com os estudos dos filhos as notas dos estudantes aumentam significativamente
2. Pergunte o que ele aprendeu
É muito importante perguntar o que ele aprendeu nas aulas e mostrar que você está interessado na vida escolar do seu filho. Se puder, peça que ele lhe ensine algo novo - isso vai ajudá-lo a fixar o conteúdo
É muito importante perguntar o que ele aprendeu nas aulas e mostrar que você está interessado na vida escolar do seu filho. Se puder, peça que ele lhe ensine algo novo - isso vai ajudá-lo a fixar o conteúdo.
3. Não o deixe faltar às aulas
Assistir às aulas todos os dias, do começo ao fim, é importante para entender as matérias e não perder o fio da meada. Não o deixe faltar sem necessidade! Nem mesmo chegar atrasado.
Assistir às aulas todos os dias, do começo ao fim, é importante para entender as matérias e não perder o fio da meada. Não o deixe faltar sem necessidade! Nem mesmo chegar atrasado.
Filhos estimulados pelos pais a fazer os deveres têm um desempenho melhor. Atenção: estimular não é fazer a lição por ele, mas ajudá-lo a descobrir as respostas por conta própria
Filhos estimulados pelos pais a fazer os deveres têm um desempenho melhor. Atenção: estimular não é fazer a lição por ele, mas ajudá-lo a descobrir as respostas por conta própria.
5. Combine um horário de estudo
Combine um horário para os estudos e separe um lugar da casa para isso. Se usar a mesa de refeições, por exemplo, tire o que puder atrapalhar. Ah, não se esqueça de desligar a TV, para que ele se concentre nos deveres.
Combine um horário para os estudos e separe um lugar da casa para isso. Se usar a mesa de refeições, por exemplo, tire o que puder atrapalhar. Ah, não se esqueça de desligar a TV, para que ele se concentre nos deveres.
6. Mostre que estudar é um prazer
Estudar é a única obrigação do seu filho, certo? Mas, e se, além disso, fosse um prazer? Não seria melhor? Compartilhe esse momento. Acompanhe-o, ajude-o a chegar ás conclusões sozinho e mostre interesse, mesmo se não souber a resposta certa.
Estudar é a única obrigação do seu filho, certo? Mas, e se, além disso, fosse um prazer? Não seria melhor? Compartilhe esse momento. Acompanhe-o, ajude-o a chegar ás conclusões sozinho e mostre interesse, mesmo se não souber a resposta certa.
Errar, já diz o ditado, é humano. E faz parte da aprendizagem. Se você tiver certeza de que o seu filho está errando, peça para ele ler novamente as respostas dos exercícios que tem dificuldade. Nunca, nunca, o chame de burro, de lento, de lerdinho. Cada pessoa tem um tempo para aprender - respeite isso.
Errar, já diz o ditado, é humano. E faz parte da aprendizagem. Se você tiver certeza de que o seu filho está errando, peça para ele ler novamente as respostas dos exercícios que tem dificuldade. Nunca, nunca, o chame de burro, de lento, de lerdinho. Cada pessoa tem um tempo para aprender - respeite isso.
Olhe os cadernos e as apostilas dele e mostre interesse pelos trabalhos. Ao perceber que ele se dedicou, dê valor. Afinal, este é o trabalho dele nesta fase da vida.
Olhe os cadernos e as apostilas dele e mostre interesse pelos trabalhos. Ao perceber que ele se dedicou, dê valor. Afinal, este é o trabalho dele nesta fase da vida.
Nas reuniões de pais e mestres, pergunte qual conteúdo será desenvolvido em cada matéria. A escola precisa ter um plano curricular, e você e outros pais devem cobrar isso.
Nas reuniões de pais e mestres, pergunte qual conteúdo será desenvolvido em cada matéria. A escola precisa ter um plano curricular, e você e outros pais devem cobrar isso.
Se ele estiver com nota baixa, converse com o professor e veja como você pode ajudar. Quanto antes ele começar o reforço escolar, melhor.
Se ele estiver com nota baixa, converse com o professor e veja como você pode ajudar. Quanto antes ele começar o reforço escolar, melhor.
11. Garanta o acesso aos livros
Pesquisas mostram que quanto antes as crianças tiverem a cesso aos livros, melhor será o desempenho delas na escola, pois a leitura é base para todas as matérias. Atenção: não obrigue seu filho a ler. Estimule-o. A leitura tem de ser um momento de lazer e de prazer.
Pesquisas mostram que quanto antes as crianças tiverem a cesso aos livros, melhor será o desempenho delas na escola, pois a leitura é base para todas as matérias. Atenção: não obrigue seu filho a ler. Estimule-o. A leitura tem de ser um momento de lazer e de prazer.
Leia sempre - é bom para você excelente para o seu filho, que seguirá o seu exemplo naturalmente. Converse com ele sobre o livro, a revista ou o jornal que estiver lendo. Deixe seus livros ao alcance das mãos dele. Livro é para ser lido, não é para enfeitar prateleira.
Leia sempre - é bom para você excelente para o seu filho, que seguirá o seu exemplo naturalmente. Converse com ele sobre o livro, a revista ou o jornal que estiver lendo. Deixe seus livros ao alcance das mãos dele. Livro é para ser lido., não é para enfeitar prateleira.
Faça uma ficha para o seu filho na biblioteca mais próxima da sua casa. A maioria dos municípios do Brasil tem bibliotecas públicas e a inscrição é gratuita. Aproveite.
Faça uma ficha para o seu filho na biblioteca mais próxima da sua casa. A maioria dos municípios do Brasil tem bibliotecas públicas e a inscrição é gratuita. Aproveite.
Muitas brincadeiras são verdadeiros estímulos. Principalmente aquelas que incentivam a leitura, a escrita ou os cálculos. Exemplos de brincadeiras legais: forca; caça-palavras; palavras cruzadas.
Muitas brincadeiras são verdadeiros estímulos. Principalmente aquelas que incentivam a leitura, a escrita ou os cálculos. Exemplos de brincadeiras legais: forca; caça-palavras; palavras cruzadas.
Seja coerente: suas atitudes refletem o que você pensa. Mostre que estudar é importante e ler, divertido. Estude e leia na frente do seu filho.
Seja coerente: suas atitudes refletem o que você pensa. Mostre que estudar é importante e ler, divertido. Estude e leia Ana frente do seu filho.
É importante buscar o significado correto das palavras para aumentar o vocabulário e a capacidade de expressão. Também é bom saber usara a grafia certa. Incentive o seu filho a não abreviar no computador.
É importante buscar o significado correto das palavras para aumentar o vocabulário e a capacidade de expressão. Também é bom saber usara a grafia certa. Incentive o seu filho a não abreviar no computador.
Escreva sempre que puder - bilhetes, cartas, e-mails, listas de compras... Pais que utilizam a escrita em casa ajudam na alfabetização dos filhos. Além disso, quem escreve melhor fala melhor!
Escreva sempre que puder - bilhetes, cartas, e-mails, listas de compras... Pais que utilizam a escrita em casa ajudam na alfabetização dos filhos. Além disso, quem escreve melhor fala melhor!
Toda escola pública do país tem uma nota de 0 a 10: o Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Você encontra a nota da escola do seu filho no educarparacrescer.abril.com.br/nota-da-escola e checa se o colégio tem uma Educação de qualidade.
Toda escola pública do país tem uma nota de 0 a 10: o Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Você encontra a nota da escola do seu filho no educarparacrescer.abril.com.br/nota-da-escola e checa se o colégio tem uma Educação de qualidade.
É importante conhecer os professores do seu filho e se familiarizar com o ambiente que ele freqüenta todos os dias.
É importante conhecer os professores do seu filho e se familiarizar com o ambiente que ele freqüenta todos os dias.
Apóie o trabalho dos professores e mostre que você admira a profissão. Afinal, eles serão os grandes responsáveis pela Educação de seu filho. Pergunte a eles o que será ensinado e como você pode ajudar.
Apóie o trabalho dos professores e mostre que você admira a profissão. Afinal, eles serão os grandes responsáveis pela Educação de seu filho. Pergunte a eles o que será ensinado e como você pode ajudar.
Converse com o professor do seu filho sempre que possível. Se não concordar com a opinião do professor, fale com ele a sós, e nunca na frente do seu filho. Ensine, sempre, o seu filho a ouvir o professor e respeitá-lo.
Converse com o professor do seu filho sempre que possível. Se não concordar com a opinião do professor, fale com ele a sós, e nunca na frente do seu filho. Ensine, sempre, o seu filho a ouvir o professor e respeitá-lo.
Entre para a associação de pais. Não tenha vergonha de apresentar o seu ponto de vista à diretoria e aos professores da escola. Critique, elogie, faça sugestões sempre.
Entre para a associação de pais. Não tenha vergonha de apresentar o seu ponto de vista à diretoria e aos professores da escola. Critique, elogie, faça sugestões sempre.
É nas reuniões que você conhece a escola a fundo, acompanha o aprendizado, esclarece dúvidas gerais, vê seu filho sob outros pontos de vista... Se não puder ir, chame alguém da família para ir ao seu lugar.