A Radiação Eletromagnética e como afeta o Corpo Humano…
Durante séculos, o corpo humano está acostumado a receber uma certa quantidade de ondas eletromagnéticas que o planeta produz de maneira natural. O desenvolvimento da humanidade tem procurado uma vida mais confortável ao homem com o uso de diversos artefatos elétricos e eletrônicos, os quais facilitam as atividades diárias. Assim, todos os dispositivos produzem Radiação Eletromagnética, ao estarem conectados diretamente a eletricidade. Este avanço tecnológico trouxe consigo um novo perigo à humanidade.
O Que é a Radiação Eletromagnética?
A radiação eletromagnética é formada pela combinação de campos elétricos e magnéticos, os quais oscilam em fase perpendicular entra cada um e são perpendiculares à direção da propagação da energia. A diferença deste tipo de onda para outras, como a do som, que precisa de um meio para se propagar, é que a radiação eletromagnética pode se propagar no vácuo.
No século XIX, pensava-se que havia uma substância indetectável chamada éter, que ocupava o vácuo e servia como um meio de propagação de ondas eletromagnéticas. O estudo teórico da radiação eletromagnética é chamado de eletrodinâmica e é um ramo do eletromagnetismo.
Tipos de radiação eletromagnética:
– Ondas de Rádio.
– Microondas.
– A radiação terahertz.
– A radiação infravermelha.
– Luz visível.
– Radiação Ultravioleta.
– Raio X.
– Raios Gama.
Há centenas de pesquisadores empenhados em provar que a exposição prolongada às ondas eletromagnéticas pode provocar distúrbios que vão da simples dor de cabeça ao câncer.
O celular não é o único vilão. Toda corrente elétrica gera ondas elétricas e magnéticas. Elas são formadas por campos de forças no qual elétrons com cargas diferentes circulam e oscilam em todas as direções. Essa dança de elétrons é onipresente. Do barbeador elétrico aos fios de alta-tensão, é impossível escapar da teia de radiação. Os estudos estão longe de oferecer resultados conclusivos, mas a ameaça invisível existe, e há um consenso entre os cientistas de que a prevenção é fundamental.
É o que tenta fazer a funcionária da Rede Globo Carmem Dulce Righetto, 64 anos. Ela convive com uma torre de transmissão de rádio praticamente colada à janela de seu apartamento, na Vila Mariana, em São Paulo. Entrou com uma ação na 4ª Vara Cível pedindo o embargo da obra. Nada adiantou. Vários nódulos brotaram em seu corpo e outros três moradores do prédio estão com câncer. Coincidência? Carmem fez um boletim de ocorrência relatando todos os casos. Até hoje não viu resultado e a antena continua lá. “Os médicos não conseguiram provar nada. Pelo menos vou lutar pela saúde dos meus filhos”, desabafa Carmem.
Outro alvo da polêmica são as torres de sustentação para as estações de rádio base (ERBs), as retransmissoras de sinais de celular que seriam tão nocivas quanto o próprio aparelho. Segundo a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, há 12.560 antenas regularizadas no País. São Paulo concentra o maior número – 283 só na capital. A Anatel garante que todas respeitam os limites recomendáveis de radiação, mas muitas foram erguidas sem autorização. E em locais residenciais, o que é proibido. A torre da Telesp Celular instalada no Alto de Pinheiros, na zona oeste da cidade, foi multada pela prefeitura. “Posso desligar o celular quando não estou usando, mas não tenho como controlar a antena”, reclama a ilustradora Gisela Moreau, 39 anos, que liderou três manifestações públicas contra a antena.
“Tantas antenas juntas podem ter um efeito similar à radioterapia”, observa o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da Unicamp Vitor Baranauskas. Autor do livro O celular e seus riscos, Baranauskas explica que um dos efeitos conhecidos da radiação é a hipertemia, aquecimento excessivo que produz diferentes temperaturas nas diversas partes do corpo. “A pessoa pode estar saudável por fora, mas ninguém sabe o que está queimando dentro do corpo e do cérebro, que pode ter sua atividade elétrica alterada”, diz.
O advogado americano Peter Angelos entrou com ação na Justiça contra seis companhias telefônicas. Além de punição e indenização às vítimas de câncer que suspeitam do celular, as ações exigem que as empresas distribuam fones de ouvidos para proteção. A indústria insiste que não há evidência suficiente do perigo do celular. Mesmo assim, o Senado americano aprovou uma lei exigindo que os celulares informem a potência de radiação a que o ser humano pode ser submetido. O limite máximo estabelecido por um órgão vinculado à Organização Mundial de Saúde é de 2 watts por quilo de peso. A Anatel também aprovou uma resolução em abril obrigando os fabricantes a respeitar essas normas.
Em 1997, o instituto australiano de câncer submeteu 200 ratos predispostos a desenvolver linfoma (tumor dos gânglios linfáticos) à exposição de microondas semelhantes às produzidas pelos celulares. Os animais receberam radiação por meia hora, duas vezes ao dia. Após 18 meses, tiveram de duas a quatro vezes mais linfomas. A crítica a essas experiências é a dificuldade de repetir os resultados. O temor dos cientistas é de que aconteça, com os celulares e outros eletrônicos, a novela do cigarro. Durante décadas, as companhias de tabaco negaram que houvesse relação entre câncer e nicotina. Hoje, elas admitem sentar nos tribunais para negociar o pagamento de indenizações milionárias às vítimas do cigarro. “Não há clareza sobre os riscos, mas não é possível inocentar os campos magnéticos. Alarmar não, mas investigar sim. Na dúvida, é melhor não se expor desnecessariamente”, afirma Sérgio Koifman, da Escola de Saúde Pública da Fiocruz, no Rio.
Os campos elétricos normalmente são mais intensos em ambientes situados abaixo das linhas de transmissão de alta tensão. Por outro lado, os campos magnéticos são mais intensos se eles se encontram normalmente em pontos muito próximo a motores e outros aparelhos eletrônicos, assim como os equipamentos especializados como scanners de ressonância magnética utilizados para gerar imagens para diagnóstico médico. Intensidades típicas de campo elétrico medidas perto de eletrodomésticos (a uma distância de 30 cm) Fonte: Oficina Federal Alemana de seguridad radiológica (Bundesamt für Strahlenschutz, BfS), 1999.
Muitas pessoas se surpreendem quando repararam na diversidade das intensidades dos campos magnéticos presentes em um ambiente de diversos aparelhos eletrônicos. A intensidade do campo não depende do tamanho, complexidade, potência ou ruído produzido pelo eletrodoméstico. Além disso, as intensidades dos campos magnéticos podem ser muito diferentes, inclusive entre aparelhos aparentemente semelhantes.
Por exemplo, alguns secadores de cabelo geram campos muito intensos, enquanto outros quase não produzem campo magnético algum. Estas diferenças de intensidade do campo magnético estão relacionadas com o desenho do produto.
Doenças Causadas pela Radiação Eletromagnética
Segundo estudos realizados ao redor do mundo sobre os efeitos da Radiação Eletromagnética no corpo humano, as radiações eletromagnéticas podem produzir efeitos biológicos que podem às vezes, mas não sempre, causar efeitos adversos para a saúde. É importante compreender a diferença entre esses dois pontos:
Um efeito biológico ocorre quando a exposição às ondas eletromagnéticas causam uma mudança fisiológica detectável em um sistema biológico.
b. Um efeito adverso para a saúde ocorre quando o efeito biológico sai do intervalo normal do corpo para poder ser compensado, e gera algo prejudicial à saúde.
Assim, há uma probabilidade de 50% de: Leucemia infantil, câncer cerebral em adultos, abortos espontâneos, Esclerose Lateral Amiotrófica (doença de Lou Gehring). De 10% a 50% de probabilidade de: Doença de Alzheimer, câncer de mama masculino e feminino, problemas cardíacos, suicídio, leucemia em adultos.
De 2% a 10%: Adicional ao Câncer, pode ocasionar:
– Eletrofisiologia, transtornos do corpo humano, causando dores de cabeça, insônia, taquicardia.
– Danos aos olhos, causando diversas doenças. Em casos graves, até aa completa perda da visão.
– Modificação dos sinais hormonais nas glândulas paratireóides, a inibição do crescimento dos materiais ósseos de crianças.
– Impede o desenvolvimento normal do organismo em crianças e adolescentes
– Efeito acumulativo, que é produzido quando vários efeitos nocivos das radiações, conduz a mudanças negativas irreversíveis.
Radiação do Telefone Celular e a Saúde
A preocupação com a radiação do telefone celular e a saúde, tem se intensificado, principalmente após o enorme aumento no uso da telefonia celular em todo o mundo. Os telefones celulares usam radiação eletromagnética na faixa de microondas e alguns pesquisadores acreditam que isso pode ser prejudicial à saúde, quando fazemos uma chamada, seguramos o telefone muito perto da nossa cabeça, parte das ondas de rádio emitidas pelo auricular do telefone móvel são absorvidas pelo nosso corpo. Esta preocupação tem levado à grandes pesquisas (epidemiológicas e experimentais, em animais e humanos).
Ondas emitidas por telefones celulares e o DNA em testes feitos em laboratório, segundo um estudo financiado pela União Européia (EU). O estudo Reflexo, conduzido por 12 grupos de sete países europeus, não chegou a comprovar que os celulares são um risco à saúde, mas concluiu que novas pesquisas são necessárias para saber se os efeitos prejudiciais se repetem fora do ambiente de laboratório. “Os efeitos claramente exigem estudos adicionais em animais ou em voluntários humanos”, sustentaram os cientistas.
Essa não é a primeira vez que os celulares são associados a problemas de saúde. Eles já foram relacionados, por exemplo, a problemas no cérebro.
A indústria mundial de celular, sustenta que há fortes indícios sofre os efeitos prejudiciais da radiação. Só este ano, estima-se que cerca de 650 milhões de aparelhos celulares foram vendidos. Mais de 1,5 bilhão de pessoas utilizam celulares no mundo.
A pesquisa, que levou quatro anos, analisou os efeitos da radiação em células humanas e de animais em laboratório. Depois de serem expostas a campos eletromagnéticos típicos de celulares, as células mostraram um aumento significativo de rompimento em uma ou nas duas hélices do DNA. Nem sempre o organismo conseguiu reparar os danos. Células que sofrem mutação são consideradas uma das possíveis causas do câncer.
A radiação utilizada no estudo equivalia a um nível de absorção de 0,3 a 2 watts por quilo. A maioria dos celulares, entretanto, emite sinais absorvidos nas proporções de 0,5 a 1 watt por quilo. De acordo com a Comissão Internacional de Proteção à Radiação Não-Ionizante, o limite máximo recomendado é de 2 watts por quilo. O líder do projeto, Franz Adlkofer, recomendou à população que evite usar o celular quando houver uma opção disponível.
Estudos recentes confirmam que a radiação do telefone móvel pode:
– Danificar os nervos do couro cabeludo.
– Causar que as células sanguíneas filtrem hemoglobina.
– Causar perda de memória e confusão mental.
– Causar dores de cabeça e provocar fadiga extrema.
– Criar dores nas articulações, espasmos musculares e tremores.
– Criar sensação de ardência na pele.
– Alterar a atividade elétrica do cérebro durante o sono.
– Induzir zumbidos nos ouvidos, gerar a perda de olfato.
– Precipitar catarata, danos na retina e câncer no olho.
– Abrir a barreira de sangue do cérebro a vírus e toxinas.
– Reduzir o número e a eficiência dos glóbulos brancos do sangue.
– Estimular a asma, produzindo histamina nos mastócitos.
– Causar problemas digestivos e elevar os níveis de mau colesterol.
– Estressar o sistema endócrino, especialmente: pâncreas, tireóide, ovários e testículos.
– Causar dores nas articulações, espasmos musculares e tremores.
A descoberta das ondas electromagnéticas foi um dos avanços mais importantes do século XIX. Quando Maxwell postuló a existência destas ondas conseguiu clarificar o problema da natureza da luz, e ademais unir a eletricidade, o magnetismo e a ótica em um mesmo ramo. No entanto não pôde demonstrar sua existência, foi Hertz 20 anos depois, em 1887, o primeiro em produzir ondas electromagnéticas e com isso confirmar as leis de Maxwell .
As ondas electromagnéticas estão constituídas por dois campos, um elétrico e outro magnético, mutuamente sustentados que se propagam no espaço em forma ondulatória. Estas ondas, portadoras de energia, caraterizam-se pelos parâmetros: amplitude e frequência, que as determinam totalmente. Mas, além de suas propriedades ondulatórias, também apresentam aspetos corpusculares (fotones) se comportando então, como pacotes de energia, a qual depende exclusivamente da frequência. Esta visão da onda como partícula é de grande utilidade para as considerações bioquímicas. As ondas, além de energia, podem portar informação se modula sua amplitude, frequência ou ambas; e por isso se utilizam nos sistemas de telecomunicação.
As ondas com energia suficiente para romper as uniões químicas são chamadas radiações ionizantes. Estas incluem Raios X e outras ondas de frequência mais altas. O resto das ondas são as não-ionizantes.
As cargas elétricas ao ser aceleradas originam ondas electromagnéticas. Um campo elétrico variável engendra um campo magnético variável e este a sua vez um elétrico, desta forma as ou .e. m. propagam-se no vazio sem suporte material.
Dentro deste tipo de ondas dependendo de sua longitude de onda e frequência, classificam-se em diferentes tipos (ver “Espetro Electromagnético”), hoje em dia as ondas de rádio e televisão, as microondas, os Raios X…, são algo quotidiano.
Os efeitos das radiações gama, raios x, raios UVA, são conhecidos, mas os das ondas de rádio e televisão não . Alguns estudos indicam que estas ondas podem ser uma séria ameaça para a saúde, podendo provocar efeitos adversos sobre o homem tal e como o desenvolvimento de tumores, debilitação do sistema imunológico, hiperatividade, etc. No entanto não há um consenso científico nem explicação clara sobre os efeitos destas ondas sobre as pessoas.
O Espetro Electromagnético
As ondas electromagnéticas agrupam-se baixo diferentes denominações segundo sua frequência, embora não existeum limite muito preciso para a cada grupo. Ademais, uma mesma fonte de ondas electromagnéticas pode gerar ao mesmo tempo ondas de vários tipos.
Ondas de rádio: são as utilizadas em telecomunicações e incluem as ondas de rádio e televisão. Sua frequência oscila desde uns poucos hercios até mil milhões de hercios. Originam-se na oscilação da carga elétrica nasantenas emissoras (dipolo– radiantes).
Microondas: Utilizam-se nas comunicações do radar ou a banda UHF ( Ultra-High–Frecuency) e nos fornos das cozinhas. Sua frequência vai desde os mil-milhões de hercios até quase o bilião. Produzem-se em oscilações dentro de um aparelho chamado magnetrón. O magnetrón é uma cavidade ressonante formada por dois ímanes de disco nos extremos, onde os elétrons emitidos por um cátodo são acelerados originado os camposelectromagnéticos oscilantes da frequência de microondas.
Infravermelhos: São emitidos pelos corpos quentes. Os níveis energéticos implicados em rotações e vibrações das moléculas caem dentro desta categoria de frequências. Os visores noturnos detectam a radiação emitida pelos corpos a uma temperatura de 37 º .Suas frequências vão desde 10 11Hz a 4·1014Hz. Nossa pele também detecta o calor e portanto as radiações infravermelhas.
Luz visível: Inclui uma faixa estreita de frequências, os humanos temos uns sensores para detectá-la ( os olhos, retina, cones e bengalas). Originam-se na aceleração dos elétrons nos trânsitos energéticos entre órbitas permitidas. Entre 4·1014Hz e 8·1014Hz.
Ultravioleta: Compreende de 8·1014Hz a 1·1017Hz. São produzidas por saltos de elétrons em átomos e moléculas excitados. Tem a categoria de energia que intervém nas reações químicas. O sol é uma fonte poderosa de UVA ( raios ultravioleta) os quais ao interaccionar com a atmosfera exterior a ionizan criando aionosfera. Os ultravioleta podem destruir a vida e empregam-se para esterilizar. Nossa pele detecta a radiaçãoultravioleta e nosso organismo põe-se a fabricar melanina para proteger da radiação. A camada de ozônio protege-nos da UVA.
Raios X: São produzidos por elétrons que saltam de órbitas internas em átomos pesados. Suas frequências vão de 1’1·1017Hz a 1,1·1019Hz. São perigosos para a vida: uma exposição prolongada produz câncer.
Raios gama: compreendem frequências maiores de 1·1019Hz. Origina-se nos processos de estabilização no núcleo do átomo após emissões radiativas. Sua radiação é muito perigosa para os seres vivos.
CARATERÍSTICAS da RADIAÇÃO De Ou. E. M
Os campos produzidos pelas cargas em movimento podem abandonar as fontes e viajar através do espaço criando-se e recreando-se mutuamente. Explica-o a terça e quarta lei de Maxwell.
As radiações electromagnéticas propagam-se no vacio à velocidade da luz “c”. E justo o valor da velocidade da luz deduze-se das equações de Maxwell, acha-se a partir de dois constantes do médio em que se propaga para as ondas elétricas e magnéticas.
Os campos elétricos e magnéticos são perpendiculares entre se ( e perpendiculares à direção de propagación) e estão em fase: atingem seus valores máximos e mínimos ao mesmo tempo e seu relacionamento em todo momento está dado por: E=c· B
O campo elétrico procedente de um dipolo está contido no plano formado pelo eixo do dipolo e a direção depropagación. O enunciado anterior também se cumpre se substituímos o eixo do dipolo pela direção de movimento de uma carga acelerada.
As ondas electromagnéticas são todas semelhantes e só se diferenciam em sua longitude de onda e frequência.
As ondas electromagnéticas transmitem energia inclusive no vazio. O que vibra a seu passo são os campos elétricos e magnéticos que criam a se propagar. A vibração pode ser captada e essa energia absorver-se.
A intensidade da onda electromagnética ao expandir no espaço diminui com o quadrado da distância.
É básico conhecer que à medida que as ondas se propagam pelo espaço, sua densidade de potência diminui com a distância à fonte dependendo da abertura e geometria que apresente a frente de ondas. Este fato é fundamental para a proteção, pois conhecendo a potência de emissão e a abertura saberemos as densidades de potência às diferentes distâncias.
Por exemplo, uma antena que emitisse uma onda perfeitamente esférica com uma potência (energia por segundo) dada, sua densidade de potência a uma distância determinada seria sua potência de emissão dividida pela superfície da esfera dessa rádio. Como se vê a densidade de potência da onda se atenua de forma proporcional ao quadrado da distância. Com outras geometrias da frente de ondas o enfraquecimento poderia ser menor, mas em todo caso sempre seria inversamente proporcional à distância.
As antenas de telefonia móvel (estações baseie) estão instaladas sobre torres de 10-30 metros de altura, ou bem sobre torres mas pequenas quando estas vão colocadas sobre os edifícios. Normalmente a cada torre suporta três antenas, a cada uma delas com uma abrangência sobre um setor de 120º. A maior parte da potência radiada concentra-se em um raio de abertura aproximada de 6º, e o resto em uma série de raios mais débis aos lados do raio principal.
O raio principal não chega a atingir o chão até uma distância desde a torre de 50 m. aproximadamente, como se aprecia na figura seguinte.
A potência máxima de emissão no regular GSM (banda dos 900 MHz.) é de 320 wattios e em sistema DCS(banda dos 1.800 MHz.) de 20 wattios, embora a potência máxima transmitida pelas estações baseie dos operadores espanhóis situa-se na margem de 20 – 35 wattios na imensa maioria dos casos.
Tendo em conta todo o dito anteriormente, é fácil comprovar que uma antena de telefonia móvel que emitisse ao máximo permitido pelo regular GSM (320 W) produziria uma densidade de potência de ao redor de 1W/m2 , no caso mas desfavorável de uma pequena abertura no raio principal, à distância de 50 metros e que esta distância teria que ser menor de 6 metros para que se superassem os 9 W/m2 que se fixam nos standards de proteção, sempre supondo que falamos de pontos dentro do cone de emissão; isto é, dentro da abertura do raio principal. Novamente há que recordar que na realidade as estações baseie emitem com uma potência muito mas baixa do máximo permitido na maioria dos casos.
A potência de emissão dos telemóveis vária desde 0,6 a 2 wattios, podendo-se considerar sua fonte de ondas como esférico. É claro que com esta emissão a densidade de potência, e por tanto a taxa de absorção específica local nos tecidos próximos ao ouvido, tem de ser maior que a produzida pelas estações baseie de telefonia móvel já que o relacionamento potencia / distância é favorável a estes. Por suposto há que ter em conta que a exposição é temporária e local nos telefones, enquanto é permanente e general no caso dasantenas.
PARÂMETROS DE INTERESSE
Um campo electromagnético pode ser caraterizado por médio de seu valor pico ou valor médio (valor quadrático médio). Os campos elétricos (E) medem-se em volts por metro (V/m) e os magnéticos (B) em amperios por metro (A/m) ou teslas (T). Estes valores utilizam-se às vezes como limitadores para referentes de proteção.
A intensidade (I), ou densidade de potência, de uma onda electromagnética é a energia que traspassa uma superfície de 1 m2 em um segundo, por tanto, se trata de uma propriedade do campo que varia segundo o ponto onde se determine. A potência normalmente mede-se em wattios (W), e a intensidade em wattios por metro quadrado (W/m2). Este parâmetro, junto do seguinte, é de importância para a proteção.
Outro parâmetro a definir, básico em matéria de segurança e proteção electromagnética, é a Taxa de Absorção Específica (SAR), que se definecomo a potência absorvida por unidade de massa do objeto irradiado. Expressa-se em wattios/kg. Este parâmetro usa-se para limitar a exposição dos cidadãos a determinados níveis de campos electromagnéticos. Pode ser referido a todo o corpo ou a partes diferenciadas do mesmo (cabeça e tronco, membros). Este último parâmetro é difícil de medir pelo que se utilizam na prática outros indicadores, como podem ser a intensidade de campo elétrico, a indução magnética ou bem a própria densidade de potência.
Fatores modificadores
Vários fatores influenciam o efeito dos campos electromagnéticos (EMFs) incluindo os campos de rádio frequências (RF):
A força do campo: De modo geral, a campo mais forte, mais forte é o efeito antecipado. Há evidência, no entanto, de que, em alguns casos, pode existir um efeito janela. Nestes casos, os efeitos viram-se a níveis baixos e altos, mas não a níveis intermédios.
A frequência ou longitude de onda: A frequência e longitude de onda estão diretamente relacionadas – a maior frequência, menor longitude de onda. A maioria das pessoas estão familiarizadas com as diferenças dos efeitos entre os Raios X, radiação ultravioleta, luz visível, e a radiação infravermelha, por exemplo. Pensa-se que as ondas com frequências mais altas e menores longitudes de onda apresentam os maiores riscos. Os Raios X e a luz ultravioleta têm uma frequência mais alta que a luz visível, e se conhece que podem causar câncer. A frequências por embaixo da luz visível, os impactos adversos estão normalmente associados com os efeitoscaloríficos das ondas nos sistemas biológicos. Há evidência de que alguns efeitos são específicos de uma frequência ou de uma categoria pequena de frequências.
As modulaciones no campo: As modulaciones são mudanças nos campos tais como variação na frequência ou força. Efeitos diferentes foram observados com ondas contínuas ou pulsátiles, e estas diferenças também podem depender da frequência da modulación.
A ressonância: A quantidade de energia absorvida depende do tamanho do objeto. Quando o tamanho do corpo interceptando se aproxima ao da longitude de onda é absorvida a energia máxima. A maior corpo menor frequência ressonante. Para um adulto em pé, é aproximadamente de 77 MHz, para um rato aproximadamente 2450 MHz. (Hitchcock & Patterson, 1995). O impacto de RF relaciona-se, portanto, também com o tamanho do corpo que é afetado.
Distância da fonte: As caraterísticas das ondas mudam com a distância da fonte. Cerca da fonte, o campo próximo, os campos são mais complexos. A distâncias que são múltiplos da longitude de onda (o campo longínquo), os campos são mais previsíveis. Salvo situações de trabalho especiais, as exposições aos campos de estação baseie dos transmissores ocorreriam normalmente no que é conhecido como a zona do campo longínquo.
APLICAÇÕES MEDICO-TERAPÊUTICAS DAS ONDAS DE RÁDIO
O uso mais habitual das ondas de rádio com efeito terapêutico leva-se a cabo mediante o uso de correntes alternadas de frequência superior aos 100 KHz.
A diferença das correntes alternadas de frequência menor, as ondas de rádio não têm um efeito excito-motor (estimulante do sistema neuro-muscular), senão que produzem no organismo um efeito térmico. Graças às ondas de rádio dispõe-se de um mecanismo para realizar uma termoterapia no interior do organismo de maneira homogênea. Na atualidade, as ondas de rádio empregam-se sobretudo no tratamento denominado onda curta.
Trata-se de um tipo de corrente alternada de alta frequência caraterizada por ter uma longitude de onda compreendida entre 1 e 30 metros (10-300 MHz). Isto é, corresponde-se com as bandas 7 e 8 (HF e VHF). São ondas todas de igual amplitude, que se acontecem de maneira ininterrupta.
Usualmente utilizam-se em medicina ondas dentre 6 e 12 metros, segundo o acordo da Convenção do Cairo de 1938, que fixou como limite da onda curta de uso médico a de 50 metros.
A onda curta, devido a sua alta frequência é capaz de atravessar toda classe de corpos, tanto condutores como não condutores, mas é nos corpos condutores onde se produz um aquecimento apreciable devido ao efeito Joule.
A constante dielétrica do corpo humano é de aproximadamente 80, de modo que a onda curta produzirá calor ao atravessá-lo. Não obstante, o calor produzido depende da zona atravessada. A seu passo pela pele e o tecido celular subcutâneo (zonas não condutoras) há pouca produção de calor, enquanto pelo interior do organismo, rico em soluções electrolíticas e por tanto bom motorista, se produzirá um aquecimento maior.
Aparte de seu efeito térmico, a onda curta possui outros efeitos como são o acréscimo da circulação (hiperemia), acréscimo leucocitario passageiro e ação analgésica e anti-inflamatoria.
Recentemente segue-se pesquisando na utilização de ondas de rádio em medicina mas não tanto com fins terapêuticos senão mais bem de observação. Estas técnicas baseiam-se sobretudo no emprego de ondas de rádio conjuntamente com campos magnéticos, de maneira similar a como se combinam campos magnéticos e elétricos na Ressonância Magnética Nuclear (em inglês Nuclear Magnetic Resonance Imagin ou NMR).
Um destes campos de investigação se centra na detecção dos denominados radicais livres. Trata-se de moléculas com um ou mais elétrons desapareados em seu orbital mais externo. Estas moléculas estão envolvidas no metabolismo, e por tanto estão presentes no organismo.
A importância dos radicais livres reside no fato de que se acha que estão relacionados com certos estados temporãos de muitas doenças, tais como o câncer e certas doenças cardíacas.
Algumas destas técnicas em desenvolvimento são:
Radiofrequency Electron Spin Resonance (ESR) spectroscopy: um método para detectar os elétrons dos radicais livres diretamente mediante o emprego de campos magnéticos e ondas de rádio
Longitudinally–Detected ESR Imaging (LODESR Imaging): um método alternativo para detectar radicais livres, usando também campos magnéticos e ondas de rádio. Esta técnica estabelece a base de um método para representar imagens dos radicais livres e parece detectar concentrações inferiores que as técnicas convencionais.
Proton–Electron Double–Resonance Imaging (PEDRI): Uma técnica para representar a distribuição dos radicais livres dentro do organismo. PEDRI resulta de combinar ESR com Nuclear Magnetic Resonance Imaging(NMR), e também emprega campos magnéticos e ondas de rádio.
VALORES Aos QUE ESTAMOS SUBMETIDOS
(Ondas de rádio frequência)
.Fontes Naturais : As densidades de potência às que o ser humano se vê exposto devido a estas fontes são muito baixas, tendo unicamente algo de relevância o sol, cuja densidade de potência (de RF) na superfície é inferior a 0.01 mw/m².
Fontes Artificiais : Vão ser as causantes da imensa maioria de campos de RF aos que se vê submetido o homem. Distinguiremos as seguintes situações :
Comunidade : A maioria dos campos de RF encontrados neste meio estão devidos a transmissões de TV e de rádio comerciais e a outras equipes de telecomunicação, como podem ser os próprios da telefonia móvel. Um estudo levado a cabo em EEUU encontrou que nas grandes cidades, o nível médio de radiação de RF está em torno dos 50 uw/m², e que o 1% da população de ditas cidades se encontra exposta a radiações de RFsuperiores a 10 mw/m².
Casa : As fontes de RF que se encontram no domicílio incluem fornos de microondas, telemóveis, alarmes, telas e equipes de recepção de TV. Os microondas, que pudessem ser fonte de altos níveis de RF estão submetidos a standards que limitam as perdas dos mesmos. Assim, o nível médio encontrado neste meio não supera as dezenas de uw/m².
Local de trabalho : Há um grande número de processos industriais que empregam campos de RF tais comocalentadores dielétricos empregados na laminação de madeira e o selado de plásticos, calentadores industriais de indução e fornos de microondas, equipes de diatermia em medicina, para tratar a dor e a inflamação em tecidos corporales, ou equipes electro–quirúrgicos para cortar ou soldar tecidos. Ditos campos podem ultrapassar as dezenas de w/m², com o que ditos níveis de exposição têm de ser regulados tanto a nível nacional como internacional.
Ente os standareds e regulações de segurança de exposição a radiações, os mais difundidos são os do Instituteof Electrical and Electronics Engineers and American National Standards Institute (IEEE/ANSI) e os daInternational Commission on Non–Ionizing Radiation Protection (ICNIRP).
Os limites podem vir expressos em dois tipos de unidades. Quando interessa descrever a potência da radiação no ar, sem atender a sua interação com um corpo exposto ao sinal, se emprega a densidade de potência (S), que se define como potência por unidade de superfície perpendicular à direção de propagación da ondaelectromagnética.
Se, pelo contrário, o interesse da medida radica em valorizar a forma em que a energia de uma radiação é absorvida por um corpo dado, se calcula a taxa de absorção específica (SAR). A SAR é a derivada no tempo do incremento de energia (dW) absorvida por uma massa diferencial (dm) contida em um volume diferencial (dV) e que tem uma determinada densidade. O valor da SAR é, por tanto, dependente, entre outros parâmetros, do valor da densidade de corrente induzida pela radiação no tecido (A/m²), da densidade do tecido (kg/m³) e da condutividade do tecido (S/m).
A seguir recolhe-se um resumo de níveis de referência (NR) e restrições básicas (RB) para exposições a RF(ICNIRP Guidelines,1998).
Densidade de potência (w/m²)
Frequência (MHz) Público Ocupacional
400-2000 f/200 (NR) f/40 (NR)
2000-300000 10 (NR) 50 (NR)
10000-300000 10 (RB) 50 (RB)
SAR w/kg(Entre 0.1 e 10000 MHz)
Localização Público Ocupacional
Corpo completo 0.08 (RB) 0.4 (RB)
Cabeça e tronco 2 (RB) 10 (RB)
Membros 4 (RB) 20 (RB)
Notas às restrições básicas(RB) : As RB são restrições nos níveis de exposição baseadas em efeitos sobre a saúde bem estabelecidos. Para assegurar uma proteção contra tais efeitos, os valores correspondentes não devem ser ultrapassados.Todos os valores SAR têm de ser promediados sobre qualquer período de 6 minutos.
Valores SAR para cabeça + tronco e para membros, absorvidos por 10 gramas de tecido contíguo.
As densidades de potência têm de ser promediadas sobre qualquer área de 20 cm² de superfície exposta e para períodos de minutos (sendo f a frequência em GHz), para compensar a redução na penetração ao incrementar a frequência.
As densidades de potência máximas, promediadas sobre 1 cm², não devem exceder em mais de 20 vezes os valores da tabela.
EFEITOS SOBRE A SAÚDE…
Os efeitos sobre a saúde das ondas electromagnéticas são muito variados em função de sua frequência; isto é, da energia que portam suas fotones. Abrangem desde os efeitos nulos, para muito baixas frequências, até efeitos gravíssimos no caso dos raios gama ou dos raios cósmicos.
As ondas de telefonia móvel ficam dentro da categoria da radiação electromagnética não-ionizante; isto é, não portam suficiente energia para poder romper os enlaces químicos. Este fato é de uma transcendência fundamental, pois determina que as ondas, por si sós, não possam deteriorar materiais sensíveis como o DNA ou complexos enzimáticos, ou bem, induzir a formação de substâncias estranhas. Dado que no deterioro do DNA encontra-se a base dos processos mutágenos e cancerígenos, o caráter não-ionizante destas ondas adquire uma importância capital.
Não obstante argumentou-se sobre a possibilidade de efeitos bioquímicos por cooperação, de forma que a radiação potencie substâncias ou fenômenos que conjuntamente pudessem produzir alterações, não produzidas individualmente. Assim mesmo se assinalaram, como hipotéticas causas de modificações bioquímicas, fenômenos de ressonância.
Aparte dos efeitos bioquímicos, as ondas electromagnéticas, apresentam claros aspetos biofísicos. Na categoria de frequências que nos importamos com o efeito térmico é manifesto e sua influência na saúde innegable. Ademais, outros fenômenos biofísicos tais como a criação de dipolos, alteração nas correntes de fluídos orgânicos, alterações nos eletrólitos, etc., assinalaram-se como causas hipotéticas, embora ao dia da data não manifesta, de alterações na saúde.
Deixando aparte o efeito térmico, que passaremos a tratar seguidamente, o resto das hipotéticas causas, bioquímicas ou biofísicas, de alterações conducentes a efeitos negativos sobre a saúde não se mostram, no presente, evidentes em modo algum. Não obstante, a postura lógica e científica é a de continuar seu estudo no futuro, sem baixar em nenhum momento a guarda.
O efeito térmico é como todo campo electromagnético variável, e uma onda é isso, induze/induz correntes elétricas, e estas a sua vez dissipam energia, em maior ou menor quantia dependendo dos coeficientes de condutividade e indução. A dissipação de energia contribui evidentemente à elevação da temperatura, que será de forma local ou general dependendo que a irradiación seja local ou geral.
Assim as coisas, uma irradiación geral, se é o suficientemente intensa para que os mecanismos dereestablecimiento do equilíbrio térmico se vejam superados, produzirá um estado de saúde alterado correspondente com uma hipertermia e apresentará os signos e sintomas de tal estado febril, bem como as consequências que tal estado implica se se prolonga excessivamente no tempo.
Analogamente uma irradiación parcial produz uma elevação da temperatura localmente na zona irradiada, que porá em marcha os mecanismos de reestablecimiento do equilíbrio térmico. Vistas assim as coisas, pudesse parecer que a irradiación local tem consequências menos graves que a geral, mas isto é enganoso em alguns casos, já que a lesão local pode ser grave se há dificuldades para equilibrar a temperatura, por exemplo por ser um tecido pouco ou nada vascularizado (tal é o caso das cataratas), embora pára que se produza esta lesão se precisam intensidades muito altas (densidades de potência maiores de 100 W/m2 ) bem como um tempo prolongado de exposição. Por outra parte irradiaciones muito localizadas podem ser ao mesmo tempo muito intensas, ou sobre tecidos muito sensíveis à temperatura.
A irradiación natural procedente do sol, que se centra nas frequências do espetro visível, tem pouca penetração no organismo, cedendo a maior parte de sua energia nos tecidos superficiais; mecanismos de equilíbrio, requintados evolutivamente, se oporão a esta hipertermia superficial. Pelo contrário, as radiofrequências, com longitudes de onda muito maiores, penetram profundamente no organismo cedendo energia em todo a massacorporal. Embora sem dar-lhe importância alguma nas exposições normais, este fato tem-se de mencionar em relacionamento com as gravidezes.
Vê-se, pois, que os efeitos térmicos das radiofrequências podem produzir alterações na saúde se aquelas são o suficientemente intensas para que a energia cedida ao organismo chegue a elevar a temperatura de forma geral ou local. De modo que faz-se necessário fixar limites à irradiación para que não se traspasse a ombreira, com uma generosa margem de precaução, acima do qual se manifestam os efeitos térmicos.
Chegado este ponto, convém dividir os efeitos sobre a saúde imputados às ondas electromagnéticas de radiofrequência em dois grupos:
1.- Um faria referência aos efeitos térmicos, que brevemente se esboçaram em alíneas anteriores, e que são conhecidos, estudados e aceitados de forma unânime.
2.-E o outro grupo incluiria o resto dos efeitos sobre a saúde, a saber, a mutagenicidad, a carcinogenicidad e os efeitos nervosos, principalmente; sobre os que também há uma opinião maioritária, com alguma discrepância em setores muito minoritários, do âmbito da investigação.
No presente, a Comunidade Científica é da opinião de que não há evidências que valizem que as radiofrequências usadas em telefonia móvel produzem efeitos sobre a saúde, aparte dos térmicos. Dedicaram-se a este aspeto inumeráveis experimentos, tanto “in vitro” como “in“vivo , negativos em sua imensa maioria, apesar de que a exposição à que se submete o objeto de experimentação costuma estar muito acima das densidades de energia que se recomendam nos standards de proteção.
Em resumo, ao dia de hoje, não há evidências científicas de que as ondas electromagnéticas utilizadas na telefonia móvel produzam outro efeito sobre a saúde diferente do térmico. Efeito, este último, que terá que evitar impondo limitações na emissão.
1.1) A exposição sob a frequência de um campo eletromagnético, que tem apenas o risco 2B que pode causar leucemia infantil (nível 2B se refere ao possivelmente fator carcinogênico que pode surgir, sendo que o café, resíduos de motores a gasolina estão na mesma classificação).
1.2) O individuo poderá adoecer do câncer denominado infantil ou de qualquer outra doença no nível de risco, tipo 3 (devido à ausência de estudos conclusivos não se pode, com certeza, afirmar que tal fator de risco seja carcinogênico).
2) A energia de radiação da onda Eletromagnética é baixa frequência, o que assim, não fará com que o metabolismo humano sofra o fenômeno da dissociação como também não irá causar danos diretamente ao ambiente. No entanto em todos os locais onde há um numero expressivo de equipamentos ou com o uso contínuo dos eletroeletrônicos da vida moderna, há ocorrência de interferência de ondas eletromagnéticas no ser humano. Devido a este fator deve-se ficar atento para que tal fenômeno não ocorra de forma a não levar danos à saúde. No caso do uso comum de computadores e se isto ocorrer por longo tempo, as ondas eletromagnéticas geradas pelo aparelho poderá gerar no indivíduo sintomas tais como: vista cansadas, dores de cabeça, e nos ombros, mente esgotada, bem como outros sintomas.
As ondas eletromagnéticas têm a também a propriedade de causar a queda da imunidade bem como a redução de calcários do corpo humano, distúrbios visuais, obstáculo na divisão celular, câncer, leucemia, tumor no cérebro e ainda nas mulheres, irá excepcionalmente propiciar ao aborto.
3) Além dos inúmeros danos que as ondas eletromagnéticas causam ao corpo humano, estas ainda reduz a investigação de resultados, em exames, após a observação e o estudo experimental. Dentre os vários problemas mencionados gera ainda os seguintes problemas ao corpo humano:
3.1- Danos no sistema nervoso da central: O sistema nervoso é muito sensível à função da radiação eletromagnética. Quando este é afetado repetidamente apresenta mudanças no SNC com o surgimento da síndrome de neurastenia, com os sintomas básicos de dor de cabeça, tonturas, incapacidade, redução da memória, distúrbio do sono (perda do sono, com muitos sonhos ou vício em repouso), cochila durante o dia, desanimo, palpitação, peito entupido, perda do cabelo, particular dificuldade para dormir, perca de memória. Tais sintomas são típicos de que o cérebro está em processo inibitório. Assim, além da síndrome de neurastenia, também, exibe memória de curto período de tempo, além de apresentar coordenação motora prejudicada.
3.2- Danos à função imunológica do organismo: Reduz a resistência do organismo a elementos patogênicos. Em outras palavras, há uma levada redução da capacidade da função de defesa do organismo.
3.3- Influência no sistema cardiovascular: A radiação eletromagnética pode também afetar o fluxo do sangue nos vasos sanguíneos. Se a função de ajuste autônoma dos nervos fica sob influência, as pessoas podem apresentar redução das batidas do coração, sendo que uma minoria pode apresentar taquicardia. O individuo apresenta a flutuação da pressão arterial, sendo que esta começa a elevar, para depois voltar ao normal. Apresenta pressão sanguínea baixa; O eletrocardiograma realizado nos indivíduos apresenta queda na tensão das ondas R e T, o que pode ser confundido com uma reação alérgica ou uma decorrência do movimento do músculo do coração. Há a extensão de Q, a onda P se amplia, mostrando que a condução auriculoventricular está comprometida. Para sanar tal questão, o paciente deverá buscar um tratamento, prévio para que não desenvolva uma doença cardiovascular.
3.4- Influência no sistema sanguíneo: em função da radiação eletromagnética, a situação do sangue pode apresentar a instabilidade dos leucócitos, glóbulos brancos, com tendência a apresentar leucopenia que é a redução de leucócitos no sangue, os quais são responsáveis pela defesa do organismo. Pesquisas de saúde indicam que a maioria das pessoas, sob tal efeito, apresenta tal efeito. Além disso, quando as ondas de rádio, e os raios radioativos afetam simultaneamente o corpo humano as funções do sistema sanguíneo podem sofrer danos mais notáveis.
3.5- Influência nos sistemas reprodutivos e hereditariedade: o contato de pessoas do sexo masculino com o gerador de ondas ultracurtas pode apresentar impotência sexual, sendo que no caso feminino podem ocorrer desordens no ciclo menstrual além de que no processo de ovulação há ocorrência de problemas de tal ordem que ocorre problemas para a célula ovo levando esta a perder a capacidade de dar a luz.
3-6- Influência no sistema de visão: Devido a grande umidade na região dos olhos, tal fator propicia a absorção da radiação eletromagnética, considerando ainda que pelo fluxo sanguíneo nesta região ser baixo, a temperatura do olho é fácil de elevar. Tal fenômeno é uma das principais condições para a ocorrência da catarata. A maioria dos estudiosos acredita que a baixa intensidade das microondas pode acelerar a redução do campo da visão criando assim, certos distúrbios visuais. Além disso, a exposição à radiação eletromagnética de baixa intensidade por longo prazo pode fazer com que os olhos fiquem ressecados e desconfortáveis.
3-7- Radiação eletromagnética cancerígena: a maior parte dos experimentos em animais comprova que, após a exposição à microondas, pode transformar células normais em células cancerígenas. Os EUA recebem alta taxa de radiação eletromagnética sendo que por um tempo prolongado os funcionários das embaixadas as interceptaram. Foi constado um crescimento anormal no número de glóbulos brancos nestes funcionários. Após investigações, em locais onde ocorre a existência de poderosos radares de longa distância, foi constado um aumento significativo de pacientes com câncer. Na terapia, do tratamento do câncer com o uso microondas é enviada uma reação térmica para o tecido do corpo humano onde há um aumento de sua temperatura que destrói a proliferação das células cancerígenas. Foi constatado através de experimentos que a radiação eletromagnética induzida pode ocasionar no corpo humano (genética molecular), uma mudança súbita no cromossomo. Assim, a radiação eletromagnética pode curar o mal, mas por outro lado pode alterar o metabolismo, de tal forma que ocasiona uma mudança nas formas dos órgãos como também a ocorrência de vários efeitos colaterais.
Como reduzir os danos causados pelas ondas eletromagnéticas?
Pode ser reduzida a partir de uma forma simples de se fazer uma medição para definir se o equipamento emite radiação ou onda eletromagnética. Esse método pode ser utilizado na própria residência do interessado. Para isto poderá ser utilizando um pequeno receptor de rádio, ajusta-o a uma estação de ondas AM (Amplitude modulada) onde este se aproxima o rádio dos aparelhos eletrodomésticos como. televisão, microondas, computador dentre outros e se. Constata se o ruído gerado aumenta de intensidade repentinamente. Logo após este é afastado do aparelho progressivamente ate que o tom volta ao nível original. Quando isto ocorrer, a dedução é que esta é a distância considerada segura a ser mantida do aparelho testado.
Aliado a isto, os aparelhos merecem cuidados diferentes, de acordo com o seu tipo. No caso de um computador, por exemplo, o mais importante é tomar os devidos cuidados no uso em especial do monitor, devido às mudanças no cristal líquido. Quanto ao telefone celular, após este ser usado não deve ser guardado na cintura ou no bolso da calça ou camisa. O ideal é que se tenha um suporte no punho, de forma a ficar mais longe do corpo humano. Deve se atentar também para a distância da residência até o transformador de energia elétrica sendo que deve estar o mais distante do mesmo bem como de qualquer central de distribuição.
Em 1933, uma pesquisa de três países do norte da Europa revelou que a Suécia recebe mais de 2 MG de influência de radiação eletromagnética. As pessoas que sofriam de leucemia nestes locais era cerca eram 2,1 vezes a taxa considerada normal assim como. Os que sofriam de problemas cerebrais como inchaço, eram 1,5 vezes maiores.
Sugestões dos especialistas:
10 Medidas preventivas contra as ondas eletromagnéticas:
1). Manter o mais longe possível do produto eletrificado para se ter a menor à influência de ondas eletromagnéticas.
2). Caso não seja possível impedir ao máximo a exposição possível já que, quanto menor o tempo, menor o efeito.
3). Selecione os produtos com menores ondas eletromagnéticas. O rádio de comunicação é menor que o celular.
4). Selecione considerando a potência já que as ondas eletromagnéticas são proporcionais a estas.
5). As crianças requerem atenção especial, devido à divisão celular sendo que recebem os efeitos com mais intensidade. O mesmo caso ocorre com mulheres grávidas.
6). O manual do fabricante do aparelho deve determinar a distância segura a ser mantida dos equipamentos. Tal distância deve ser claramente explicita.
7). Deve-se ter atenção especial com as áreas laterais e traseiras dos televisores e computadores. As ondas eletromagnéticas nessas regiões são muito fortes.
8). Se o aparelho não for utilizado, o plug deve ser removido da tomada, pois o aparelho plugado emite parte das ondas eletromagnéticas.
9). O tempo de sono é muito importante. Mesmo pequenas exposições durante o dia podem causar grandes efeitos
10). Tente ser menos dependente dos produtos que utilizam eletricidade. Quanto mais exposto, maiores os efeitos das ondas eletromagnéticas.
Mesmo tomando todos os cuidados possíveis, você sofre de problemas como insônia, cansaço, dor de cabeça ou nas costas, alergia, distúrbios gastrintestinais, reumatismo, problemas pulmonares, depressão, falta de energia, fraqueza imunológica, distúrbios hormonais e do metabolismo, nervosismo, problemas cardíacos, falta de concentração…
Nesse caso é bem possível que seus sintomas estejam relacionados a uma exposição à poluição eletromagnética e irradiações geofísicas.
Como o ser humano adoece: O ser humano é de natureza eletromagnética — em frações de segundos leves correntes biológicas conduzem as funções do nosso corpo e das células.
· O cérebro e o sistema nervoso central são estimulados por mínimas correntes elétricas.
· O coração é um gerador de campo magnético, cujas correntes podem ser registradas por meio de eletrocardiograma em qualquer adulto.
· O metabolismo, o sistema imunológico e as funções hormonais são monitoradas pelo campo magnético terrestre.
Esse equilíbrio eletromagnético do organismo é continuamente perturbado por irradiações artificiais milhões de vezes mais intensas. Inúmeras torres de retransmissão produzem um ‘manto’ de irradiação permanente. Todos os cabos elétricos geram campos elétricos. Geralmente desconhecemos o caminho que esses fios percorrem dentro das paredes, podendo influenciar fortemente em nossos órgãos eletro-sensíveis. As linhas de alta tensão dos trens e dos ônibus elétricos, os televisores, lâmpadas, radio-despertadores, fogões elétricos etc., geram campos magnéticos que atravessam praticamente qualquer material, até as paredes de concreto.
Além disso, o campo magnético da Terra é deformado por veios d’água e irradiações geofísicas, o que provoca constante deficiência de energia magnética no nosso organismo — algo parecido ao astronauta que permanece fora do campo magnético terrestre.
Face a esse número enorme de fatores prejudiciais, não é de se espantar que o nosso organismo fica desequilibrado, adoece e reage com problemas físicos.
Mais de uma década de experiência
Desde 1992, o Instituto para irradiações geofísicas e poluição eletromagnética (IfEE), na Suíça, se especializou em análises biológicas da construção civil. Realizaram medições de campos alterados provocados pela poluição eletromagnética e irradiação geofísica por meio de aparelhos de medição — sem furquilha ou pêndulo. Medições físicas têm a grande vantagem de tornar visíveis os campos alterados e fornecer dados confiáveis sobre a sua intensidade.
As medições não abrangem apenas aspectos parciais das interferências possíveis na habitação — nos veios d’água e irradiações geofísicas, campos elétricos, a irradiação de alta freqüência das torres de telefonia celular e radiocomunicação. O importante é detectar todos os campos nocivos originados por poluição eletromagnética e irradiações geofísicas na habitação.
O instituto realiza análises abrangentes das condições ambientais, considerando todas interferências possíveis:
medição de campos eletromagnéticos, como linhas de alta tensão e de trens, televisores, computadores, lâmpadas, fios elétricos, aquecedores etc.;
medição de campos de alta freqüência, como antenas celulares, telefones sem fio etc.;
medição de veios subterrâneos de água, anomalias telúricas e todas as demais sobrecargas no campo magnético terrestre.
Além da medição física dos campos nocivos também analisamos tecnicamente a sensibilidade individual. Isso é de grande importância, pois existem pessoas cujas células reagem pouco ou quase nada quando expostas a cargas grandes. Outras reagem de maneira intensa a pequenas cargas, apresentando graves problemas de saúde.
Essa análise abrangente serve de base para a sugestão de melhorias da situação ambiental.
Descrição de um caso prático
Após mais de mil análises o IfEE descreve uma situação comum observada na moradia de um casal entre 40 e 50 anos de idade.
· Esposa: exaustão e constante falta de energia; muito cansaço ao levantar-se pela manhã, dores de cabeça constantes.
· Marido: distúrbios do sono, problemas de digestão, distúrbios do ritmo cardíaco.
· Resultado das medições: fortes campos elétricos no local onde dormem, provenientes dos cabos nas paredes. Fortes campos magnéticos provocados por linhas de alta tensão nas proximidades. Superestimulação do campo magnético terrestre.
· Providências: como não havia possibilidade de mudar a cama de lugar, foi instalada uma proteção dos campos eletromagnéticos e foi regenerado o campo magnético terrestre. Após duas semanas já ocorreu uma nítida redução dos problemas e, após três meses, as queixas desapareceram.
Fonte: Institut für Erdstrahlen und Elektrosmog, Luzern, Suíça
Dicas para se livrar
-Transformadores de postes de rua
Não devemos viver a menos de 50 metros de um transformador. O melhor é sempre requisitarmos os serviços de um expert para mensurar o eletromagnetismo do mesmo. Alguns transformadores obsoletos e sobrecarregados contaminam a mais de 150 metros de distância.
-Modems de ADSL do Tipo Wireless
Não deveríamos instalar em nossas casas modems de ADSL do tipo “wireless”. Todos os ADSL podem ser conectados por cabos de telefonia convencional. Convertê-los em “Wireless” é um risco de radiação eletromagnética desnecessária, sobretudo se temos crianças em casa.
– Subestações elétricas
Nunca devem existir subestações elétricas dentro de centros urbanos. As casas devem estar separadas no mínimo a 1 kilômetro destas estações transformadoras;
– Torres de alta tensão
Não devemos viver a menos de 100 metros de torres de 100 mil volts. A regra é a seguinte: para cada 1 Kilovolt, 1 metro de separação do foco emissor. As torres elétricas deveriam estar proibidas em núcleos urbanos pelo simples sentido de precaução e por serem completamente anti-estéticas, sem formas harmônicas;
-Antenas de Celular
Não devemos viver a menos de 300 metros de uma antena de telefonia móvel. As casas perto das estações base de telefonia móvel cada vez se acham mais desvalorizadas e também os edifícios que tem antenas em sua cobertura.
As Estações de Rádio Base (ERBs), popularmente conhecidas como antenas de celular móvel e maléficas ao organismo humano, muitas vezes, passam despercebidas pela população, segundo estudos, podem causar diversos problemas para a saúde. A radiação provoca um aquecimento nas células e, comprovadamente, interfere no uso do marca- passo, aquece próteses e tem efeito acumulativo no organismo. Sem mencionar os prováveis efeitos da exposição à radiação como câncer, catarata e dores de cabeça.
Diversos estados e cidades do Brasil (Rio Grande do Sul, Campinas, São José do Rio Preto) têm leis que limitam o uso de antenas celulares. Países como Estados Unidos, França, Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália proibiram a instalação das ERBs em bairros residenciais, próximas de escolas, creches e hospitais, baseando-se no principio de “Evitar por Prudência” (Prudence Avoid) .
Conforme a advogada Patrícia Araújo, que defende pessoas com problemas relacionados a antenas, relata que, para se proteger, as pessoas mudam de casa ou entram na Justiça para pedir a retirada das torres. “Há uma antena instalada próxima a um prédio em Pinheiros. Cerca de 50% das mulheres que moram lá têm câncer. É muita coincidência essa situações acontecerem quando se tem uma antena por perto”.
A Associação Brasileira de Defesa dos Moradores e Usuários Intranqüilos com Equipamentos de Telecomunicações Celular (Abradacel) afirma que as propriedades desvalorizam em até 40% quando são instaladas torres celulares em cima de prédios ou nas vizinhanças.
– Aparelhos celulares
Os celulares devem ser desligados antes de irmos dormir.pois estão sempre estão emitindo impulsos digitais para a operadora na possibilidade de que alguém esteja chamando o seu número.São eletromagneticamente muito hiperativos. É um equívoco pensar que o celular se não envia ou recebe chamadas não contamina.
– Cobertores elétricos e rádio relógios
Cobertores elétricos e rádios-relógio próximos à cama produzem teores ainda mais altos de radiação eletromagnética, já que as pessoas ficam expostas a ela por muito mais tempo.Não deveríamos Os rádio-relógios contaminam um raio de 1,5 metros .
POLUIÇÃO ELETRÔNICA ou Invisible smog ( fumaça invisível )
Poluição eletrônica ou invisible smog (fumaça invisível). Cientistas batizaram assim os campos de energia produzidos pela moderna tecnologia. Atualmente, vivemos em um meio ambiente literalmente tomado por ondas e radiações dos mais variados tipos. Elas estão em toda parte, correm para todos os lados, e praticamente não há mais um único lugar sobre a superfície do planeta não atingido por freqüências eletrônicas.
São ondas de rádio e de televisão, de celulares e de comunicação via satélite, radiações eletromagnéticas produzidas pela passagem da eletricidade através de uma rede mundial de incontáveis cabos e fios. A nossa é uma civilização movida à base de energia. Mas todas as benesses que a utilização em larga escala da energia possibilita têm um preço alto – e não apenas aquele que pagamos nas contas mensais de luz e telefone.
As evidências – hoje levadas muito a sério por pesquisadores e pelos responsáveis da saúde pública, sobretudo nos países desenvolvidos – sugerem que essa fumaça invisível está causando câncer em crianças e provocando suicídios e depressões, além de síndromes de alergia e várias outras moléstias físicas e psicológicas.
Em recente relatório, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma: “A poluição eletrônica é hoje uma das influências ambientais mais comuns e de mais rápido crescimento”, manifestando séria preocupação quanto aos seus efeitos sobre a saúde. O relatório acrescenta: “Todos, ao redor do mundo, estamos expostos a ela, e seus níveis continuam a subir à medida em que a tecnologia avança.”
Fios elétricos criam campos eletromagnéticos – um dos componentes da poluição eletrônica –, até mesmo quando nenhum aparelho está ligado. Todos os equipamentos elétricos – das televisões às torradeiras – criam esses campos de energia. Eles diminuem rapidamente de intensidade com a distância, porém aparelhos como secadores de cabelos e barbeadores elétricos, usados próximos à cabeça, podem representar perigo.
Cobertores elétricos e rádios-relógio próximos à cama produzem teores ainda mais altos de radiação eletromagnética, já que as pessoas ficam expostas a ela por muito mais tempo. Campos de rádio-freqüências – um outro componente da poluição eletrônica – são emitidos por fornos de microondas, aparelhos de rádio e televisão, torres e antenas de celulares, além dos próprios aparelhos. Todos eles usados nas proximidades da cabeça e do corpo.
COMO OS CAMPOS eletromagnéticos e eletrônicos nos influenciam?
Por meio de um fenômeno bem conhecido pela física: a interação de campos de energia. Tudo no organismo humano e de todos os seres vivos funciona na base de correntes elétricas. O cérebro comanda o funcionamento dos órgãos e dos movimentos corporais através de impulsos elétricos que percorrem os nervos.
Os nervos funcionam exatamente como fios e cabos elétricos. E, a exemplo dos cabos e fios, a passagem de uma corrente elétrica cria ao redor um campo eletromagnético. O eletrocardiograma ilustra bem a atividade elétrica do coração. O mesmo faz o eletroencefalograma em relação ao cérebro.
Assim, pela interação de campos, a poluição eletromagnética interfere e altera os nossos campos biológicos. Estes, perturbados, agem sobre o organismo e a psique gerando desequilíbrios e doenças. É o que se chama uma reação em cadeia.
Tudo isso não é mais simples conjectura. Nas últimas décadas, alguns cientistas alertaram sobre os efeitos da exposição das pessoas aos campos gerados pelos cabos de alta tensão. Mas as suas preocupações foram desmentidas e até ridicularizadas pelas autoridades.
No ano passado, no entanto, um estudo estatístico feito pelo Comitê Nacional de Proteção Radiológica, da Inglaterra, concluiu que crianças que vivem nas imediações de cabos de alta tensão são mais propensas a contrair leucemia. A descoberta está provocando uma reavaliação dos efeitos da poluição eletrônica em todo o mundo. Primeira providência: as autoridades britânicas querem impedir a construção de novas casas e edifícios nas proximidades dessas linhas de alta tensão.
De seu lado, a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer – braço da Organização Mundial de Saúde e primeira instituição mundial na área da doença – já classifica a poluição eletrônica como “possível agente carcinógeno no ser humano”. Alguns cientistas vão mais além. David Carpenter, reitor da Escola de Saúde Pública, da State University, de Nova York (EUA), afirma que cerca de 30% de todos os cânceres em crianças são causados por essa poluição.
OUTRO RELATÓRIO DO Departamento de Saúde da Califórnia (EUA) também conclui que a poluição eletrônica pode ser ainda causa de leucemia em adultos, de câncer no cérebro e nas mamas, além de ser responsável por cerca de 10% dos abortos espontâneos. Dessa extensa lista de moléstias também faz parte, com muita probabilidade, uma doença outrora bem rara: a alergia à eletricidade. Ela provoca náuseas, dores generalizadas, confusão mental, depressão e dificuldades do sono e da concentração toda vez que a pessoa se aproxima de aparelhos elétricos ligados ou de antenas de telefonia celular. Algumas pessoas são tão afetadas a ponto de serem obrigadas a mudar por completo seu estilo de vida.
Fonte: REVISTA PLANETA – EDIÇÃO 420
A falta de informação sobre o tema é grande e, só esporadicamente, a mídia relata artigos sobre o assunto publicados lá fora como se por aqui não acontecessem situações de crescente deterioro da saúde pública, sem explicação aparente.
O homem vive imerso em ondas invisíveis e, as ondas eletromagnéticas e elétricas, mesmo muitas vezes sem tomar consciência de sua existência, nada parecido com a astrologia, algo invisível, mas que a tecnologia permite observar e medir;
Apesar desse inimigo ser invisível aos olhos humanos o seu efeito não é menos nefasto, atravessa todo a matéria viva e não viva, podem atravessar muitos obstáculos físicos aparentemente e intransponíveis como gases, atmosfera, parede e água.
“Durante séculos, o corpo humano está acostumado a receber uma certa quantidade de ondas eletromagnéticas que o planeta produz de maneira natural. O desenvolvimento da humanidade tem procurado uma vida mais confortável ao homem com o uso de diversos artefatos elétricos e eletrônicos, os quais facilitam as atividades diárias. Assim, todos os dispositivos produzem Radiação Eletromagnética, ao estarem conectados diretamente a eletricidade. Este avanço tecnológico trouxe consigo um novo perigo à humanidade.” O excesso de ondas eletromagnéticas emitidas por equipamentos elétricos e eletrônicos produz um tipo de poluição imperceptível capaz de influenciar o comportamento celular do organismo humano, danificar aparelhos elétricos e até desorientar o vôo de algumas aves. Ninguém pode vê-la, mas a poluição eletromagnética está espalhada por toda a parte, ocupando o espaço e atravessando qualquer tipo de matéria viva ou inorgânica.
Em pequenas doses, a radiação ajuda a diagnosticar e tratar doenças. Em grandes quantidades, pode alterar o sistema biológico e até matar.
Uma dose altíssima de radiação instantânea pode causar a falência do sistema imunológico, enquanto a mesma quantidade distribuída em várias ocasiões não tem efeito danoso.
Em pequenas doses, a exposição à radiação não oferece riscos à saúde: o corpo tem tempo suficiente para substituir as células que eventualmente tenham sido alteradas ou destruídas. Em doses extremas, é fatal: o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, o mais grave da história, matou 30 pessoas em apenas um mês e foi associado a 1.800 notificações de câncer de tireoide. O Japão atravessa agora a pior crise nuclear desde o acidente na usina soviética. O governo divulgou que pelo menos 20 pessoas foram expostas à radiação que escapou da usina Fukushima, mas não detalhou as circunstâncias ou a gravidade dos casos.
Chamada ionizante, a radiação emitida pelo combustível das usinas nucleares (em geral urânio ou plutônio) tem a propriedade de alterar a carga elétrica dos elementos das células humanas. A extensão dos danos à saúde depende da dose e do tempo de exposição e até da região do corpo atingida. Os pulsos, por exemplo, são mais resistentes à radiação. A medula óssea, ao contrário, é o órgão mais sensível.
Na literatura médica, o câncer é um dos problemas mais associados à radiação. Isso porque a radioatividade pode alterar o ‘relógio biológico’ das células, fazendo com que cresçam desordenadamente, formando tumores. Os tumores induzidos pela radiação não aparecem antes de 10 anos a contar das doses recebidas. Em caso de leucemia, o intervalo cai para dois anos. Esse período entre a exposição e o aparecimento do câncer é chamado ‘período latente’.
Os cientistas ainda não têm dados precisos para determinar o risco de câncer associado a uma dada exposição à radiação. Mas existem estimativas. Sabe-se que baixas dosagens não estão relacionadas ao câncer, daí por que são normalmente seguros exames médicos como tomografia, raio-X e mamografia, segundo a Health Physics Society (HPS), uma organização americana especializada nos efeitos da radiação no corpo humano. Mas a partir de uma certa dosagem, a associação entre radiação e câncer aparece.
De acordo com estimativa da Sociedade Americana do Câncer, em um grupo de 100 pessoas, 42 irão desenvolver câncer ao longo da vida. Se o grupo for exposto a uma dose acumulada de 10 milisieverts (entenda o que é o Sievert), durante uma tomografia computadorizada, por exemplo, as mesmas 42 desenvolverão a doença. Mas, para uma dose acumulada de 50 milisieverts, 43 pessoas teriam câncer. A partir deste patamar, o risco aumenta 0,17% a cada 10 milisieverts de radiação.
O que é radiação ionizante?
Radiação significa a propagação de qualquer tipo de energia, como o calor e a luz. Normalmente, o termo ‘radiação’ se refere a um tipo que faz mal para os organismos biológicos, chamado radiação ionizante. Assim como a luz, é uma radiação eletromagnética, só que está além do espectro visível, acima da região ultravioleta. Durante a fissão nuclear ela é um dos tipos de radiação emitidos, além do calor. A radiação ionizante é capaz de alterar o número de cargas de um átomo, mudando a forma como ele interage com outros átomos. Pode causar queimaduras na pele e, dentro do corpo, dependendo da quantidade e intensidade da dose, causar mutações genéticas e danos irreversíveis às células.
O que é Sievert?
Sievert (Sv) é uma unidade que mede os efeitos biológicos da radiação – os efeitos físicos são mensurados por outra unidade, chamada gray (Gy). A dose de radiação no tecido humano, em Sv, é encontrada pela multiplicação da dose medida em gray por outros fatores que dependem do tipo de radiação, parte do corpo atingida, tempo e intensidade de exposição.
Radioterapia – Muito do que se sabe sobre os efeitos da radiação ionizante na saúde humana se deve à radioterapia, técnica aplicada no combate ao câncer que submete o paciente a doses controladas de radiação. “Na radioterapia, dividimos uma grande dose em várias sessões”, explica Artur Malzyner, oncologista do Hospital Albert Einstein. Pacientes com câncer de pulmão, por exemplo, recebem doses que se acumulam entre 2.000 e 3.000 milisieverts. Depois de 18 a 20 aplicações em regiões específicas do pulmão, a dose se completa em 50.000 milisieverts. Um ser humano pode morrer em poucas horas se seu corpo inteiro for exposto à 50.000 milisieverts. Mas, Melzyner esclarece, como as doses são localizadas, “apenas a região onde está o tumor é atingida”.
Entenda como a radiação ionizante pode afetar diferentes partes do corpo humano:
Radioterapia — Muito do que se sabe sobre os efeitos da radiação ionizante na saúde humana se deve à radioterapia, técnica aplicada no combate ao câncer que submete o paciente a doses controladas de radiação. “Na radioterapia, dividimos uma grande dose em várias sessões”, explica Artur Malzyner, oncologista do Hospital Albert Einstein. Pacientes com câncer de pulmão, por exemplo, recebem doses que se acumulam entre 2.000 e 3.000 milisieverts. Depois de 18 a 20 aplicações em regiões específicas do pulmão, a dose se completa em 50.000 milisieverts. Um ser humano pode morrer em poucas horas se seu corpo inteiro for exposto à 50.000 milisieverts. Mas, Melzyner esclarece, como as doses são localizadas, “apenas a região onde está o tumor é atingida”.
De acordo com Malzyner, o primeiro sintoma causado pelo envenenamento por radiação é a náusea. “É o efeito clínico mais comum”, diz Malzyner. Se a dose aumentar, a radiação começa a atingir outros tecidos humanos, em particular a medula óssea, responsável pela formação das células sanguíneas. “Em 30 dias a pessoa se torna anêmica e incapaz de se defender contra doenças”, diz o oncologista.
De acordo com Malzyner, o primeiro sintoma causado pelo envenenamento por radiação é a náusea. “É o efeito clínico mais comum”, diz Malzyner. Se a dose aumentar, a radiação começa a atingir outros tecidos humanos, em particular a medula óssea, responsável pela formação das células sanguíneas. “Em 30 dias a pessoa se torna anêmica e incapaz de se defender contra doenças”, diz o oncologista.
É de conhecimento mundial que a exposição à radiação gerada pela fissão nuclear pode trazer sérios danos à saúde. Talvez só quem já tenha sido vítima deste acidente saiba sobre os graves efeitos da radiação no corpo humano. Um assunto de tal importância precisa ser mais difundido, portanto, acompanhe a seguir os efeitos de tal radiação.
A radiação pode provocar basicamente dois tipos de danos ao corpo, um deles é a destruição das células com o calor, e o outro consiste numa ionização e fragmentação (divisão) das células.
O calor emitido pela radiação é tão forte que pode queimar bem mais do que a exposição prolongada ao sol. Portanto, um contato com partículas radioativas pode deixar a pele do indivíduo totalmente danificada, uma vez que as células não resistem ao calor emitido pela reação.
A ionização e fragmentação celular implicam em problemas de mutação genética durante a gestação de fetos, que nascem prematuramente ou, quando dentro do período de nove meses, nascem com graves problemas de má formação.
Quimicamente falando, seria assim: as partículas radioativas têm alta energia cinética, ou seja, se movimentam rapidamente. Quando tais partículas atingem as células dentro do corpo, elas provocam a ionização celular. Células transformadas em íons podem remover elétrons, portanto, a ionização enfraquece as ligações. E o resultado? Células modificadas e, consequentemente, mutações.
Emissão gama
A maior quantidade de energia por unidade de tempo no universo.
Pósitrons
Nesse texto, você conhecerá a constituição das emissões radioativas artificiais denominadas pósitrons, como ocorreu sua descoberta e qual a sua principal aplicação hoje.
Radiação Gama
Radiação eletromagnética, raios gama, elementos radioativos, alta energia, radiação alfa ou beta, Salmonella Typhimurium, descontaminação de alimentos, eliminação de microrganismos patogênicos, esterilizar equipamentos médicos.
Newton C Braga
O maior perigo que a radiação atômica apresenta é que ela pode estar presente neste instante em nossa casa, nosso local de trabalho, ou nas ruas em que transitamos e não podemos perceber isso senão depois que algo acontece. Objetos radioativos, como o encontrado num ferro-velho de Goiânia, num caso bem conhecido, mostra que não temos meio algum de saber se alguma coisa que manuseamos ou um local em que estejamos tenha radioatividade num nível que possa ser perigoso, a não ser por meios especiais. O perigo que isto representa e como a eletrônica é usada para detectar radiação será o assunto deste interessante artigo que tanto pretende dar uma base técnica para os leitores da área como fazer um alerta para o perigo que a radioatividade natural ou artificial pode representar para todos.
A cada instante estamos sendo atravessados por partículas sub-atômicas que podem ou não causar algum tipo de dano ao nosso corpo, e sem que tenhamos consciência disso.
Na verdade, a quantidade de células de nosso corpo que sofre alterações ou é destruída é muito pequena, de modo que, pela radiação natural a que estamos sujeito, somente em casos muito raros podem ocorrer danos.
O que ocorre é que a terra está constantemente sendo bombardeada por partículas que vem do espaço resultante de processos cósmicos que ocorrem no interior das estrelas ou mesmo nas galáxias distantes (algumas funcionam como ciclotrons ou aceleradores de partículas, lançando-as com maior intensidade em determinadas direções). Além das partículas que vem do espaço as próprias rochas que compõem nosso planeta possuem composições tais que resultam num certo nível de radioatividade.
Quando a matéria é excitada ou destruída, num processo de desintegração por exemplo, diversos tipos de partículas sub-atômicas são produzidas e lançadas em todas as direções, conforme mostra a figura 1.
Este tipo de radiação é formada por partículas elementares que fazem parte do núcleo atômico.
Nesta categoria podemos destacar a que consiste em núcleos de hélio, ou seja, grupos de dois prótons e dois neutros que formam o que denominamos de uma partícula alfa.
Esta partícula, por sua massa elevada, não tem grande penetração e por isso qualquer barreira como por exemplo uma simples folha de papel já consiste num obstáculo para sua passagem.
Uma outra partícula, de maior penetração é a formada por um elétron. Esta partícula, denominada beta, tem menor massa que a alfa, e por isso maior penetração. Ela pode atravessar com certa facilidade uma folha de alumínio, como mostra a figura 2.
Mas, as partículas mais perigosas são as denominadas ionizantes.
Este tipo de partícula não faz parte do átomo, sendo produzida por processos que envolvem trocas de energia nele.
Assim, quando um átomo é destruído, ou quando ele absorve e emite energia, tais partículas, que consistem em ondas eletromagnéticas, são produzidas.
São diversos os processos que ocorrem com as partículas atômicas resultam na produção de radiação eletromagnética. Esta energia é produzida na forma de “pacotes” elementares denominados “quanta”.
Assim, quando um elétron salta de uma órbita de maior energia para uma de menor energia num átomo, este fenômeno é acompanhado pela emissão de um “quanta” de radiação eletromagnética, conforme mostra a figura 3.
O comprimento de onda e portanto a frequência da radiação emitida depende da quantidade de energia envolvida no processo. Maior quantidade de energia significa um quanta de maior frequência e portanto menor comprimento de onda.
Nos processos comuns temos a emissão de quantas energéticos na faixa do infravermelho, luz visível e mesmo ultravioleta e a eletrônica se aproveita deste fenômeno para construir diversos dispositivos como os LEDs, Lasers, etc.
Mas, na faixa do infravermelho, visível e ultravioleta, a energia que os “quanta” eletromagnéticos possuem não pode fazer “muitos estragos”, por não ser muito grande.
No entanto quando chegamos a faixa do ultravioleta, esta energia já pode ser suficiente para romper a ligação atômica que une átomos de uma molécula provocando sua decomposição. Este fato é usado em muitos tipos de rações químicas para sua aceleração ou mesmo produção.
Nos organismos, entretanto, esta radiação pode ter efeitos nocivos causando a destruição de células e mesmo alterações de suas moléculas, por exemplo do DNA, provocando câncer.
O câncer de pele é justamente causado pela destruição de ligações entre átomos em determinados pontos da cadeia que forma o DNA. A célula reage criando mecanismos de defesa, mas em alguns casos a reconstrução não pode ser feita e o DNA alterado da célula faz com que ela se reproduza de maneira irregular, dando origem ao câncer.
O furo na camada de ozônio, que é uma substância opaca aos raios ultravioletas produzidos pelo sol, e que portanto nos protege, é perigoso justamente por nos submeter a um tipo de radiação altamente nociva.
Este também é o motivo pelo qual os banhos de sol no horário entre 10 da manhã e duas da tarde devem ser evitados, pois estando o Sol mais alto, a penetração da radiação ultravioleta se faz com maior intensidade, conforme mostra a figura 5.
Mas, é acima da radiação ultravioleta, quando chegamos à faixa dos raios X que a coisa realmente se torna muito perigosa.
Os comprimentos de onda se tornam tão pequenos que a radiação consegue passar pelos espaços entre os átomos de uma molécula, ou seja, a radiação é mais penetrante e além disso possui energia suficiente para romper as ligações atômicas com grande facilidade, liberando elétrons.
Uma radiação deste tipo que penetre num tubo de gás rarefeito, por exemplo, consegue arrancar elétrons desse gás ionizando-o e tornando-o condutor. Este fato é justamente aproveitado pelos detectores eletrônicos de radiação do tipo Geiger que veremos mais adiante.
A faixa de frequências dos raios X é dividida em três setores, conforme mostra a figura 7, sendo os “duros” os de maior energia e portanto de maior penetração.
Quando se descobriu que bombardeando um eletrodo com um feixe de elétrons de alta energia havia a emissão de uma estranha radiação capaz de atravessar objetos, pensou-se na sua aplicação médica para se “ver” dentro do organismo.
De fato, os raios X passaram a ser uma importante forma de se observar o organismo “por dentro” pois sua radiação podia facilmente atravessar os “tecidos moles” impressionando as chapas, mas deixando uma sombra nos locais dos ossos, por onde sua passagem ocorria com dificuldade.
No entanto, o que não se percebeu na época é que a passagem da radiação pelo corpo também significava a destruição de muitas de suas células e hoje sabemos que isso ocorre de uma forma que não deve ser desprezada.
Apesar das chapas serem cada dia tiradas com menor energia, graças ao uso de filmes mais sensíveis, ainda assim, não se recomenda a utilização dos raios X em uma quantidade maior que 1 ou 2 por ano!
O que ocorre é que o efeito da radiação é cumulativo: muitas das células que são destruídas em nosso corpo numa simples chapa, nunca mais são repostas pelo nosso organismo!
Os próprios cinescópios de TV, nos primeiros anos da televisão, tinham um bom grau de emissão de raios X que logo foi percebido pelas autoridades que estabeleceram limites para isso.
Hoje, as técnicas e a legislação impedem que raios X sejam produzidos em quantidades perigosas pelos cinescópios de TV, mas mesmo assim a recomendação para se ver TV a mais de 2 metros de distância não deve ser desprezada…
Mas, além dos raios X e muito mais perigosos que eles, estão os raios gama e cósmicos que podem ter energias milhões ou bilhões de vezes maiores e que são produzidos por processos que envolvem a destruição dos átomos, ou seja, a desintegração atômica.
Tais raios possuem energias gigantescas e por isso um poder ionizante enorme.
O espaço cósmico é a fonte natural desta radiação que chega numa quantidade razoável em nosso planeta. Na verdade, o nosso corpo está sendo constantemente atravessado por estas partículas cujo comprimento de onda é tão pequeno, que elas podem passar pelos espaços entre os átomos e por isso, só raramente atingem seus núcleos produzindo sua destruição.
Assim, para muitas milhares dessas partículas que atravessam nosso corpo durante um ano, somente uma ou outro causa algum tipo de estrago numa célula ou outra.
Os cientistas acreditam que é este banho constante de radiação a que estamos submetidos e que lentamente age sobre nosso organismo é a causa de nosso envelhecimento.
Outros vão além, atribuindo a tal “banho” cósmico a causa de muitos cânceres que ocorrem quando “por azar” uma dessas partículas atinge justamente um ponto crítico do DNA de uma célula que, alterado a leva a uma reprodução descontrolada.
É importante notar , neste ponto, que as micro-ondas, como as produzidas no interior de fornos ou geradas por telefones celulares não estão incluídas nesta categoria de radiação.
As micro-ondas não tem energia suficiente para serem consideradas ionizantes. No entanto, se produzidas em grande quantidade, produzem um efeito completamente diferente que é o aquecimento dielétrico.
Essas ondas agitam os átomos de modo a haver conversão de sua energia em calor. Este é o processo segundo o qual os fornos cozinham os alimentados.
O perigo da submissão a este tipo de radiação em grandes doses está no aquecimento que pode afetar as células vivas de nosso organismo. No entanto, um telefone celular portátil não tem potência suficiente para representar risco, pelo menos pelos estudos atuais e nos tempos e potências usados, e da mesma forma, os fornos de micro-ondas possuem todos os recursos de proteção que evitam que sua radiação escape a ponto de causar algum tipo de perigo.
Não podemos nos livrar da radiação cósmica que nos banha, pois ela pode atravessar obstáculos de espessura razoável, e está presente em qualquer lugar da terra com aproximadamente a mesma intensidade.
No entanto, existem outras fontes de radiação que são localizadas e que podem ser evitadas.
Uma delas, conforme já explicamos é a dos próprios raios ultravioletas provenientes do Sol que aparecem com maior intensidade em determinados locais de nosso planeta (graças à destruição da cama de ozônio) e em certos horários.
Outra forma de radiação é a de certas substâncias radioativas que estão espalhadas pela crosta terrestre e que portanto estamos sujeitos ã contactos diretos.
O urânio, o radio, o estrôncio são por exemplo substâncias que estão presentes em maior ou menor concentração em determinados locais.
Além disso, com o desenvolvimento da tecnologia atômica, o próprio homem passou a produzir substâncias radioativas e mesmo com o todo o cuidado que se toma, uma certa quantidade delas pode entrar em circulação no nosso meio ambiente e com isso causar-nos danos.
Basta lembrar o caso do Césio de Goiânia, em nosso país, para que vejamos como é frágil o controle sobre tais substâncias.
Um estudo realizado na Inglaterra, mostra que grande parte dos problemas que ocorrem pela exposição excessiva à radiação vem de fontes não naturais.
A revista Eletronics Today International, por exemplo, publicou o gráfico abaixo, em que mostra bem o que ocorre naquele país.
Mas, como determinar a dose de radiação a que uma pessoa pode ser exposta sem perigo?
Os efeitos da radiação são cumulativos. Da mesma forma são imprevisíveis.
Uma pessoa pode ser atravessada por milhões e milhões de partículas ionizantes e nada de grave lhe ocorrer além da destruição de algumas células que podem ser reposta.
No entanto, um “azarado” pode ter uma única partícula atravessando seu corpo e que lhe acerte justamente num ponto crítico do DNA de uma célula de sua medula e lhe cause um câncer!
A medida do que seria uma dose perigosa de radiação pode ser feita de diversas formas.
A primeira unidade para medir radiação foi estabelecida em 1924 e foi denominada Röentgen.
Esta unidade correspondia à quantidade de íons que eram liberados por unidade de volume de ar pela passagem das partículas ionizantes.
Em termos de perigo para os seres vivos, uma unidade mais própria é o Gray (abreviado por Gy). Um Gray (1 Gy) corresponde à quantidade de radiação absorvida por um tecido vivo que gera a deposição de uma energia de 1 joule (1 J).
No entanto, esta unidade ainda não permite a avaliação do risco que representa, havendo para isso uma unidade mais apropriada e que é utilizada atualmente.
Esta unidade é o Sievert (abreviado por Sv) que indica também, mas de uma maneira mais própria a quantidade de energia gerada num tecido pela absorção da radiação e que portanto está relacionada com seu potencial destruídos ou de perigo.
As unidades em questão podem ser relacionadas com algumas unidades antigas (rem e rad) mais conhecidas da seguinte maneira:
1 Sievert = 100 rem
1 Gray = 100 rad
1 rad = 100 ergs por grama de tecido
1 rad = 0,01 Gray
Mas, se podemos medir a radiação, podemos com certa facilidade (desde que hajam recursos e vontade política) determinar com facilidade onde estão os pontos de perigo, evitando que pessoas sejam expostas.
Um estudo interessante nos mostra que existem em nosso planeta diversos pontos “quentes” em que a radiação natural pode ser considerada acima o normal e que portanto as pessoas que vivem em tais lugares ou passam por eles estão submetidas e uma condição de perigo em potencial.
O próprio leitor certamente já passou por estas “zonas” de perigo e não notou absolutamente nada. Quem talvez tenha reclamado (sem resultados visíveis, por enquanto é claro) foi seu organismo com algumas células a mais alteradas ou destruídas…
Mas, antes que o leitor se apavore mais (quem sabe, ao ler esta revista, nosso amigo leitor não está justamente no meio de uma delas!…) vamos citar algumas delas, com base em indicações que não são nossas mas obtidas em fontes estrangeiras bastante confiáveis…
Conforme vimos, a atmosfera terrestre representa uma certa proteção para a radiação que vem do espaço, o que quer dizer que “aqui em baixo” temos um nível de radiação menor do que no espaço.
Partindo então do nível do mar, onde temos um nível de radiação pequeno, entre 0,2 e 0,4 Sv/m, este nível vai aumentando.
A tabela abaixo mostra o que ocorre:
Entre 80 e 400 km de altura devemos lembrar que existe um “cinturão de radiação” ou camada de Van Allen e nela o nível de radiação pode chegar a 15 000.
Esta claro então que os passageiros dos aviões, quando em suas viagens ficam por algumas horas num “ponto quente” de radiação. Veja que a dose absorvida numa viagem de 10 horas é a mesma que se recebe no nível do mar em 4 meses!
Um outro caso de pontos quentes a serem considerados ocorre em determinadas regiões de nosso planeta onde existem jazidas de materiais radioativos ou ainda alto teor desse materiais.
Na Europa é comum encontrar em regiões rurais casas que são construídas com pedras obtidas na própria região. Constatou-se numa pesquisa que estas casas possuem um elevado nível de radiação natural devido a presença do gás radônio.
O radônio é um gás resultante da decomposição natural do urânio e possui um razoável teor de radioatividade. Este gás se mantém preso na rocha impermeável, mas a radiação que ele produz pode facilmente atravessar o material com um perigo em potencial.
Em alguns casos, os pesquisadores encontraram um nível de radiação suficientemente elevado para recomendar que pessoas não habitassem o local!
Uma revista inglesa em artigo sobre o assunto cita um perigoso “ponto quente” em nosso país e que talvez não tenha merecido a devida atenção das autoridades.
Como sabemos, existem no Espírito Santo regiões ricas em monazita que é um minério de onde pode ser extraído o urânio e que portanto na sua forma natural o contém de forma bastante diluída.
No entanto, mesmo com a enorme diluição em que esse minério se encontra, o nível de radiação numa região que o contenha não pode ser considerado normal.
Tanto é, que a revista ETI (Electronics Today International) em sua edição de outubro de 1992 afirma em artigo sobre os perigos da radioatividade que na rua principal de Guarapari, o nível de radiação chega a 15 mS o que é 50 vezes mais do que se pode considerar normal em qualquer outra parte!
Segundo a mesma revista, os níveis de radioatividade nas praias daquela região é ainda maior.
Gostaríamos, neste ponto, indagar se alguma vez foi feito algum estudo no sentido de se determinar se naquela cidade não haveria uma incidência maior de doenças que possam ser causadas pela radioatividade, pois nós, pessoalmente, nunca tivemos notícia disso.
É interessante observar que durante muito tempo as areias monazíticas do Espírito Santo sempre foram citadas pelas suas propriedades curativas havendo muitas pessoas que até hoje as procuram com a finalidade de se livrar de muitos males.
De fato, os danos causados pela radioatividade podem até não ocorrer a curto prazo, e eventuais propriedades químicas curativas podem até justificar a utilização da areia, mas quem pode afirmar qual predomina?
CONCLUSÃO
É importante ressaltarmos que ninguém deve se apavorar com a leitura desse artigo, deixando imediatamente de visitar as belas praias de Guarapari ou mesmo mudar-se daquela cidade.
Os níveis de radiação indicados ainda são baixos em termos gerais, haja visto que ainda são menores do que os que ocorrem quando num vôo comercial.
O que ocorre é que a exposição contínua à radiação em tais níveis não causa o câncer mas simplesmente aumenta a probabilidade de que ele ocorra.
Muito mais perigoso do que o nível de radiação natural é a possibilidade de entrarmos em contacto com concentrações elevadas de materiais radioativos resultante do extravio ou manuseio indevido de objetos que os contenham.
O caso do Césio de Goiânia é um exemplo que nos leva a um estado de atenção permanente.
Muitas empresas pagam para que seus resíduos sejam recolhidos e não se importam com o fim que lhes seja dado. Mais que isso, nem sempre informam as empresas que fazem este serviço que espécie de material estão transportando.
Assim, a possibilidade de que lixo contendo material radioativo seja depositado em qualquer lugar e chegue a ser manuseado por pessoas existe num nível preocupante.
O pior de tudo é que, como alertamos neste artigo, não temos meios de saber se um material é ou não radioativo a não ser quando seja muito tarde.
Sugerimos aos leitores que se mantenham atentos quanto à deposição de material suspeito em terrenos baldios ou lixões e que não manuseiem qualquer objeto de origem desconhecida.
MEIA VIDA
Em física nuclear o conceito de meia vida é muito importante para se determinar a radioatividade de um elemento.
Os diversos elementos são radioativos porque seus átomos se desintegram, emitindo desta forma partículas das quais já falamos no início deste artigo.
No entanto, se pegarmos um pedaço de um material qualquer radioativo não podemos dizer quais átomos vão se desintegrar num determinado instante, dentre a imensa quantidade que o compõem, mas podemos, por meio de um estudo estatístico dizer quantos deles vão se desintegrar.
Assim, pela desintegração constante dos seus átomos, a quantidade do material vai se reduzindo até que ele, num tempo indeterminado desaparece.
Na verdade, como a desintegração ocorre sempre com uma porcentagem dos átomos, temos um fenômeno bastante interessante que merece ser analisado.
Se 50% dos átomos de um material se desintegrarem em 1 ano, isso significa que depois deste intervalo de tempo, a quantidade inicial terá sido reduzida à metade.
Depois de mais um ano, novamente 50% do que restou se desintegra e agora teremos metade da metade. O processo continuará sempre, com a quantidade no final de cada ano se reduzindo à metade da que era no ano anterior.
Uma pergunta aparentemente simples pode ser feita então: depois de quantos anos o material desaparece por completo?
Se o leitor “chutou” qualquer número, provavelmente errou.
O que ocorre é que, se ao final de cada ano resta metade do que havia no início, isso significa que, por mais tempo que passe, no final do ano teremos ainda uma certa quantidade: metade do que havia no anterior e portanto o material não desaparece.
É claro que, na verdade, vai chegar o instante em que teremos apenas um átomo do material e quando chegar sua vez a matéria desaparece por completo, mas se levarmos em conta que um simples mol de um elemento radioativo contém 6,02 x 10 elevado a 23 átomos, o leitor pode perceber que isso normalmente não ocorre logo.
Tudo isso significa que, quando falamos de um material radioativo é interessante expressar a velocidade de sua desintegração em termos de “meia vida”, ou seja, o intervalo de tempo necessário para que uma certa quantidade (qualquer) se reduza à metade.
Mas, para nós que estamos sujeitos aos efeitos da radiatividade dos materiais o que apavora é o valor dos tempos obtidos para os elementos mais comuns.
A tabela abaixo dá uma idéia do perigo em potencial que um elemento radioativo perdido no nosso meio pode causar em termos de tempo de atuação:
Os números entre parêntesis são os números de massa dos isótopos considerados, ou seja, a soma do número de prótons com o de nêutrons.
A energia eletromagnética é emitida por qualquer corpo que possua temperatura acima de zero absoluto (0 Kelvin). Assim, todo corpo com temperatura absoluta acima de zero pode ser considerado como uma fonte de energia eletromagnética. O Sol e a Terra são as duas principais fontes naturais de energia eletromagnética utilizadas no sensoriamento remoto da superfície terrestre.
A energia eletromagnética não precisa de um meio material para se propagar, sendo definida como uma energia que se move na forma de ondas eletromagnéticas à velocidade da luz (300.000 km/s). Dado que a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas é diretamente proporcional à sua freqüência e comprimento de onda, esta pode ser expressa por:
Onde:
c: velocidade da luz (m/s)
f: freqüência (ciclos/s ou Hz)
: comprimento de onda (m)
Sob uma perspectiva quântica, a radiação eletromagnética (REM) é concebida como o resultado da emissão de pequenos pulsos de energia, enquanto que sob uma perspectiva ondulatória, a REM se propaga na forma de ondas formadas pela oscilação dos campos elétrico e magnético. A Figura abaixo apresenta um esquema da representação dos campos elétrico e magnético e as oscilações mencionadas (NOVO, 1989).
E: campo elétrico
M: campo magnético
XZ: plano de excitação do campo elétrico
YZ: plano de excitação do campo magnético
Z: direção de propagação da onde eletromagnética
No modelo ondulatório então a REM é caracterizada em comprimentos de onda que representam a distância entre dois pontos de igual intensidade dos campos elétrico e magnético. O conjunto de comprimentos de onda que compõem a REM é conhecido como Espectro Eletromagnético.
O Espectro Eletromagnético
A energia eletromagnética pode ser ordenada de maneira contínua em função de seu comprimento de onda ou de sua freqüência, sendo esta disposição denominada de "espectro eletromagnético". Este apresenta subdivisões de acordo com as características de cada região. Cada subdivisão é função do tipo de processo físico que dá origem a energia eletromagnética, do tipo de interação que ocorre entre a radiação e o objeto sobre o qual esta incide e da transparência da atmosfera em relação à radiação eletromagnética.
O espectro eletromagnético se estende desde comprimentos de onda muito curtos associados aos raios cósmicos, até as ondas de rádio de baixa freqüência e grandes comprimentos de onda.
Radiação Gama : é emitida por materiais radioativos, por ser muito penetrante (alta energia) tem aplicações em medicina (radioterapia) e em processos industriais (radiografia industrial).
Raios X: é produzido através do freamento de elétrons de grande energia eletromagnética.
Ultravioleta (UV): é produzida em grande quantidade pelo Sol, sendo emitida na faixa de 0,003 µm até mais ou menos 0,38 µm.
Visível (luz): é o conjunto de radiações eletromagnéticas que podem ser detectadas pelo sistema visual humano.
Violeta : 0,38 a 0,45 µm
Azul : 0,45 a 0,49 µm
Verde : 0,49 a 0,58 µm
Amarelo : 0,58 a 0,60 µm
Laranja : 0,60 a 0,62 µm
Vermelho: 0,62 a 0,70 µm
Infravermelho (IV): é região do espectro que se estende de 0,7 a 1000 µm e costuma ser dividida em três sub-regiões:
- IV próximo: 0,7 a 1,3 µm
- IV médio: 1,3 a 6 µm
- IV distante: 6 a 1000 µm
Microondas: são radiações eletromagnéticas produzidas por sistemas eletrônicos (osciladores) e se estendem pela região do espectro de 1 mm até cerca de 1m, o que corresponde ao intervalo de freqüência de 300GHz a 300MHz. Os feixes de microondas são emitidos e detectados pelos sistemas de radar (radio detection and ranging).
Rádio: é o conjunto de energias de freqüência menor que 300Ghz (comprimento de onda maior que 1m).
Os objetos da superfície terrestre como a vegetação, a água e o solo refletem, absorvem e transmitem radiação eletromagnética em proporções que variam com o comprimento de onda, de acordo com as suas características bio-físico-químicas. As variações da energia refletida pelos objetos podem ser representadas através de curvas.